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NÃO EMPOLGOU

No Limite 'bonzinho' com ex-BBBs frustra Globo e liga alerta para 2022

REPRODUÇÃO/GLOBO

André Marques com uma camisa marrom falando sobre o No Limite, com o logotipo do programa ao fundo em um painel preto

André Marques em No Limite; programa teve conteúdo criticado e derrubou Ibope da Globo

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 14/7/2021 - 21h58
Atualizado em 15/7/2021 - 6h52

A quinta temporada do No Limite chega ao fim na próxima semana e causa discussões e debates nos bastidores da Globo. O programa não corre risco de cancelamento de produção para 2022, mas a edição deste ano com ex-BBBs não foi bem avaliada internamente. O seu conteúdo, que aliviou a vida dos participantes, e a audiência em baixa são as maiores críticas.

A final será disputada na próxima terça-feira (20). O Notícias da TV apurou que as principais críticas vieram da programação e do departamento de conteúdo da Globo. A avaliação deles é igual: No Limite 5 ficou abaixo da expectativa depositada e da meta de audiência.

Os números, de fato, não mentem. Nos seus onze episódios exibidos, o reality comandado por André Marques marcou 17,6 pontos de média na Grande São Paulo. Só para efeito de comparação, o BBB21 marcou nas noites de terça-feira 31,8 pontos entre janeiro e maio. É uma queda de 44,6%.

A redução de público também ocorreu durante o programa. Sua estreia fechou com 21,4 pontos, o recorde da temporada até agora. Durante seis semanas, o programa ficou abaixo dos 17 pontos de média. O penúltimo marcou 15,9 pontos --redução de 25,7%.

O No Limite chegou a registrar números mais baixos do que o Mestre do Sabor, reality que está longe de ser um campeão de público. A média da temporada até aqui do reality culinário da Globo é de 16,1 pontos na capital paulista.

Perrengue gourmet na Globo

A maior critica ao No Limite 5 é sobre o que foi ao ar. Setores da Globo avaliam que o programa foi muito morno e não fez os ex-BBBs, de fato, passarem perrengues de quem vive em um lugar insalubre. Para quem acompanha a versão americana do programa, o Survivor, a diferença foi visível.

A crítica, inclusive, é a maior feita nas redes sociais sobre o programa. Outras queixas são a edição do programa, considerada "previsível e arrastada", e até a escolha de André Marques como apresentador, detonada por telespectadores.

Já os defensores do programa trabalham no núcleo chefiado por J.B. de Oliveira, o Boninho, e no comercial. Segundo eles, o No Limite conseguiu gerar comentários nas redes sociais e também foi um grande sucesso comercial.

Foram sete patrocinadores fixos, além das ações comercias. Com cotas entre 15 e 30 milhões de reais, a Globo faturou até R$ 210 milhões este ano com o programa.

Ou seja, ele cumpriu a função de dar dinheiro para a Globo, algo importante, e manteve a emissora na liderança com grande vantagem para as concorrentes. Por isso, apesar das controvérsias internas, o reality não corre risco de sair do ar.

Suas inscrições para o ano que vem, em edição que mistura famosos e anônimos, foram abertas com patrocínio vendido especialmente para o anuncio. O comercial da Globo também o coloca no planejamento de vendas para 2022.


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