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JANARON UHÃY

Indígena eliminado do No Limite critica luta por dinheiro: 'Mudam personalidade'

REPRODUÇÃO/GLOBOPLAY

Janaron Uhãy em No Limite 6 (Globo)

Janaron Uhãy, 15º eliminado de No Limite, detona guerra por dinheiro entre os adversários

IGRAÍNNE MARQUES

Publicado em 22/6/2022 - 19h20

Janaron Uhãy criticou a ganância de seus companheiros ao se tornar o 15º eliminado de No Limite. O instrutor pesqueiro avaliou que as atitudes dos competidores eram facilmente influenciadas pelos R$ 500 mil em jogo. "Não sei o que acontece quando tem um prêmio envolvido, as pessoas mudam de personalidade", definiu.

O tatuador, que foi o representante do povo Pataxó na atração da Globo, admitiu que errou ao não fazer alianças. Ele, no entanto, afirmou que faria tudo exatamente de novo se tivesse a oportunidade de retornar ao programa.

"Valeu demais ter participado dessa experiência, viver isso tudo. Foi bom demais, uma maravilha. Se me chamarem de novo, eu iria. Mas seria eu mesmo, da mesma forma, não teria outra visão de jogo", confessou.

"O social prejudicou, sim, poderia ter ficado mais se tivesse chegado nas panelinhas, mas o meu jogo não era esse, não seria eu, o Janaron, se eu fizesse de outra forma", resumiu. 

Representatividade indígena

Janaron também contou que se surpreendeu com a quantidade de torcida que encontrou ao deixar a disputa. O tatuador recebeu o apoio de diversas camadas do público, não só dos povos originários. "Eu não imaginava essa proporção imensa de ser o favorito ao prêmio nas redes", discursou.

"Eu fui tão surpreendido ao chegar aqui fora e ver essa repercussão, a grandeza com que o povo me acolheu e me considerou um vencedor, não só com o meu povo Pataxó, mas também entre outros povos indígenas e as pessoas de todo o Brasil. Fiquei muito surpreendido de ver isso tudo, essa maravilha, acolhimento, carinho e amor", afirmou.

A maior importância é ver a história sendo contada por nós, indígenas. Para mim, é muito importante estar em rede nacional falando um pouco da nossa cultura, mostrar a pintura. O meu povo e outros povos sofreram, foram esquecidos. E ter a oportunidade de levar essa representatividade foi importante para ajudar a quebrar paradigmas. Foi uma descolonização, muito importante para a cultura e para mostrar a história sendo contada pelo indígena.

Por fim, Janaron afirmou que, apesar de ter sido bem recebido na Tribo Sol e manter um bom relacionamento com os demais participantes da Tribo Lua, com quem voltou a conviver a partir do momento em que as equipes se juntaram, não vê ninguém em específico para quem poderia virar uma torcida. 

"Na verdade, sendo sincero, vejo que eu não tenho uma torcida definida. Nesse momento, não estou torcendo para ninguém", confessou.

O No Limite ainda conta com outros nove participantes, que já estão na fase da disputa individual. O programa vai ao ar todas as terças e quintas, após a novela Pantanal e está previsto para terminar em julho. 


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