PERRENGUE RAIZ
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A advogada Andréa Baptista; com gênio forte, ela marcou a primeira edição do No Limite em 2001
Andréa Baptista não teve dúvidas de que fez jus ao nome do No Limite e realmente chegou ao extremo físico e psicológico na primeira edição do reality em 2000. Aos 50 anos, ela se orgulha de ter dado o sangue nas provas e, por isso mesmo, acha que a atração perdeu um pouco da graça pela colher de chá aos ex-BBBs.
"O público gostaria de ver uma coisa mais competitiva, a luta pela sobrevivência. Essa dinâmica com cama, comida [à vontade], churrasco e música não cabe dentro do No Limite. Trocou tudo, é outro formato. Então podia mudar de nome também", avalia a advogada em entrevista ao Notícias da TV.
Andréa brinca que conheceu uma versão mais "raiz" do programa, sem as mordomias que afugentaram parte do público em 2021. "Era um teste psicológico surreal, principalmente para mim que era a pessoa mais temperamental do grupo. Quanto mais raiva eu sentia, mais tinha vontade de lutar", avalia.
A participante confessa que um dos momentos mais tensos foi a prova da comida, em que devorou nada menos que sete olhos de cabra para botar moral e provar que era uma das favoritas ao prêmio:
Eu lembro de olhar para equipe, principalmente para o Boninho [diretor do reality], e sentir que eles queriam que eu desistisse ali, aceitasse que eu não era a 'fortona'. Tinha uma pressão em cima de mim. Só que eu não ia desistir de jeito nenhum. E eu fui chorando, mas comi.
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Pipa, Elaine, Juliana e Andréa no No Limite 1
Andréa admite que realmente era uma pessoa de difícil convivência, mas não se arrepende de ter mergulhado de cabeça na competição. "Talvez por isso as pessoas lembrem tanto de mim. Eu mostrei o meu lado mais sombrio. Não tenho dúvida que hoje eu seria cancelada por todo mundo", aposta ela, aos risos.
A advogada, contudo, não se vê como a vilã do jogo por conta dos embates com a campeã Elaine de Melo, que era considerada a "azarona" por não estar em plena forma física:
Eu via nela a minha grande competidora, mas o público a tinha como coitadinha. Nunca tive esse olhar, mas as pessoas a discriminaram e jogaram aquilo tudo em cima de mim. Eu sempre a considerei uma das mais fortes, até porque a gente tem uma história de vida parecida. E éramos as únicas que tínhamos filhos. A mulher, quando se torna mãe, vira uma leoa.
Ela, aliás, está acompanhando a atual edição e faz questão de comentar cada episódio nas redes sociais. "Eu estou torcendo para a Paula, porque ela é a mais competidora. Ela é objetiva, aguerrida. E gosto bastante do Viegas, ele é transparente. Eu acho que esses dois na final ia ser bem bacana", arremata a paulistana.
Veja como Andréa Baptista, do No Limite 1, está hoje:
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