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VAI MELHORAR?

Após pegar leve com ex-BBBs, Globo promete No Limite raiz para anônimos

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Carol Peixinho bebendo champanhe num acampamento de luxo montado em No Limite 5

Carol Peixinho bebe champanhe como prêmio após vitória em prova na temporada 2021 do No Limite

VINÍCIUS ANDRADE

vinicius@noticiasdatv.com

Publicado em 24/2/2022 - 6h40

Assim que o BBB 22 acabar, na segunda quinzena de abril, a Globo vai estrear a sexta temporada de No Limite. Ao contrário do ano passado, quando contou com um elenco de ex-BBBs e ofereceu uma série de mordomias em atividades patrocinadas, a nova edição voltará a ter apenas anônimos e promete ter provas mais difíceis e desafios "raiz", com maior exigência aos candidatos.

O apresentador também será diferente: sai Andre Marques, que esteve um tanto quanto desanimado no posto na temporada passada, e entra o ex-BBB e atleta paralímpico Fernando Fernandes.

Outra mudança será na quantidade de episódios por semana: em 2021, o reality de sobrevivência era exibido apenas às terças e contava com um programa especial aos domingos. Neste ano, esses dois dias foram mantidos, mas também haverá uma edição às quintas.

O espaço para mostrar a rotina de perrengues dos candidatos será maior. "A nova temporada dará destaque para a difícil convivência dos participantes e os desafios para a sobrevivência em um ambiente inóspito", informa a Globo no plano comercial.

Serão dois eliminados por semana, e a disputa neste ano vai valer R$ 500 mil. O primeiro programa, considerado o "zero", terá apenas 15 minutos e está previsto para passar na cola da final do BBB 22, programada para 21 de abril. A partir da terça seguinte, dia 26, o jogo começa de vez. Serão 31 episódios ao todo, divididos da seguinte forma:

  • 1 programa com 15 minutos para apresentar a nova dinâmica
  • 20 programas de 70 minutos às terças e quintas
  • 10 programas A Eliminação com 25 minutos aos domingos

Qual será o limite do perrengue?

A temporada passada começou acima dos 20 pontos de média de audiência, mas foi perdendo público ao longo de suas 11 edições --a final foi a menos vista da história e terminou apenas com 16,3 de ibope.

Falta de ritmo, elenco pouco carismático, apresentador desanimado e algumas provas que lembravam disputas do Passa ou Repassa foram as principais críticas dos telespectadores.

Como a Globo já tinha compromissos comerciais firmados para o reality de sobrevivência neste ano, uma nova chance foi dada para o projeto cair no gosto da audiência. No início deste mês, o diretor J.B. de Oliveira avisou que a seleção de elenco estava em curso e prometeu que a temporada será mais "roots" (raiz).

No Fantástico do último domingo (20), Fernando Fernandes também vendeu a temporada que será apresentada por ele: "A gente tem um programa este ano muito mais selvagem, muito mais intenso. É um jogo onde quem vai te eliminar é sua própria família. Então, além da resistência física, você tem que ter inteligência emocional, para fazer com que seu time esteja a seu favor, junto com você".

Sucesso comercial

Para cumprir a promessa de aumentar a dificuldade nas provas, a Globo terá que equilibrar os interesses publicitários com o conteúdo. A maioria das disputas no ano passado contava com patrocinadores, e as marcas não costumam querer associar a imagem com grandes perrengues.

A ideia é tentar usar as parceiras para entregar as recompensas aos vencedores, mas até nisso é necessário dosar a dificuldade com o prêmio: o No Limite com ex-BBBs chegou a ter um hotel montado no meio das dunas. A ideia pegou mal com uma parcela dos telespectadores.

Em seu plano comercial, porém, a Globo destacou que o reality agora apresentado por Fernando Fernandes é uma vitrine importante para marcas: 77% dos telespectadores que participaram de uma pesquisa acreditam que apenas empresas de qualidade patrocinam a atração.


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