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CRISE

TV por assinatura perde mais de 600 mil clientes no primeiro semestre

Divulgação

Mão segura controle remoto diante de uma smart TV

Mais de 600 mil assinantes cancelaram sua TV paga no primeiro semestre de 2020; crise sem fim

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 31/7/2020 - 16h21

A TV paga no Brasil completou dois anos de baixas mensais consecutivas na base de assinantes em junho. Só no primeiro semestre, mais de 600 mil clientes decidiram cancelar o serviço. Com menos de 15,2 milhões de contratos ativos, o mercado registra seu índice mais baixo desde agosto de 2012 --na época, em movimento de ascensão.

Segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o Brasil fechou o mês de junho com 15.180.313 assinantes, uma queda de 67.328 contratos em relação ao balanço do mês anterior. O breve respiro que as operadoras tiveram com as medidas de isolamento social se encerrou mesmo em abril.

A TV paga acumula quedas sucessivas desde junho de 2018, quando registrava 17.940.970 contratos ativos. Mas o mercado enfrenta uma crise sem precedentes desde setembro de 2016 --o único mês em que a base de assinantes no país passou de 19 milhões (19.012.106, para ser exato).

Nos seis primeiros meses de 2020, 605.967 clientes decidiram cortar o cabo. Isso corresponde a uma média de 3.347 assinantes a menos por dia, ou 139 por hora. Em comparação com os índices de junho do ano passado, a queda anual foi de 10%.

A luz no fim do túnel para as operadoras de TV paga, mais uma vez, parece estar nos Estados das regiões Norte e Nordeste. Apenas nas unidades federativas de lá o balanço da Anatel aponta crescimento mensal no número de contratos --mas não o suficiente para equilibrar as perdas de Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Em junho, Alagoas (2,3%), Bahia (0,7%), Maranhão (2%), Pernambuco (0,1%), Piauí (2,2%), Rio Grande do Norte (1,8%) e Sergipe (2,3%) ganharam contratos no Nordeste. Amazonas (0,1%), Amapá (2,6%) e Pará (0,3%) cresceram no Norte. No Sudeste, o Espírito Santo também registrou um discreto aumento de 0,2%, o que corresponde a mais de 400 novos contratos por lá. 

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