LUZ NO FIM DO TÚNEL?
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Em uma das piores crises de sua história no Brasil, a TV por assinatura ganhou um respiro em abril. Como a população teve de ficar em casa na quarentena, o número de cancelamentos de contratos foi muito menor do que nos últimos meses. Foram apenas 25.917, contra 93.260 clientes que cortaram a TV paga em março. É o menor índice desde janeiro de 2019.
Segundo dados divulgados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o mercado fechou abril com 15.323.317 contratos ativos. O número é o mais baixo desde agosto de 2012, quando a TV paga, então em rápida expansão, registrara 15.122.703 assinantes. Agora, acumula quedas sucessivas desde julho de 2018.
A diminuição nos cortes no mês passado é encarada como uma luz no fim do túnel, mesmo que em uma situação tão adversa --no caso, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Operadoras liberaram temporariamente sinais de canais como Telecine e HBO, e infantis e jornalísticos seguem disponíveis de graça mesmo para quem não conta com essas opções no pacote.
Quando considerados os dados dos últimos 12 meses, a TV por assinatura sofreu um duro baque: foram 1.785.890 clientes que cortaram o serviço, ou quase 10,5% da base registrada em abril de 2019. Ou seja: no último ano, um de cada dez assinantes abriu mão de ter canais pagos em suas residências ou negócios.
Chamam a atenção os dados do Maranhão divulgados pela Anatel. De março para abril, o Estado saltou de 186.475 contratos para 215.550, um aumento de 15,6%. É um movimento totalmente oposto ao do país, que perdeu 0,2% de sua base. Outros Estados também registraram crescimento, mas bem mais discretos: Amazonas (0,4%), Amapá (1,3%), Minas Gerais (1,3%) e Santa Catarina (0,4%).
São Paulo segue o Estado com mais clientes de toda a federação: são 5.656.375 assinantes, mais do que o dobro do segundo colocado, o Rio de Janeiro (2.089.801). No entanto, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações, o Distrito Federal é a unidade em que a maior porcentagem da população tem acesso à TV por assinatura, com 42%. O Acre fica na lanterna, com apenas 10% de seus moradores no mercado.
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