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ESTAGNOU?

TV paga freia crise em meio à pandemia e tem menor queda em 18 meses

Divulgação

Homem de costas para a câmera observa smart TV em uma sala bem decorada

Cliente observa smart TV em sua casa; queda de assinantes da TV paga quase estagnou em julho

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 2/9/2020 - 14h46

Há mais de dois anos registrando quedas mensais consecutivas em sua base de assinantes no Brasil, a TV paga encontrou um respiro em julho. No mês, apenas 17.697 clientes romperam seus contratos com as operadoras, a menor queda nesse índice desde janeiro de 2019. E isso em plena pandemia do novo coronavírus, com crise econômica e desemprego em alta.

Segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o mercado da TV por assinatura fechou julho com 15.162.616 clientes. É a menor base do mercado desde agosto de 2012 --na época, o movimento das operadoras era de crescimento intenso, o oposto do observado agora.

A TV paga acumula quedas sucessivas desde junho de 2018, quando registrava 17.940.970 contratos ativos. Mas o mercado enfrenta uma crise sem precedentes desde setembro de 2016 --o único mês em que a base de assinantes no país passou de 19 milhões (19.012.106, para ser exato).

O número de contratos rompidos em julho, porém, também pode ser encarado de uma maneira positiva: no mesmo mês do ano passado, a queda tinha sido de 136.768 clientes, quase sete vezes maior do que neste ano.

Aliás, a tendência em 2020 em relação à 2019 é sempre de diminuição no número de assinantes que abrem mão das operadoras: no ano passado, as quedas mensais estavam sempre na casa das centenas de milhares (e chegaram a incríveis 334.401 clientes a menos em setembro). Neste ano, com a exceção de janeiro, as baixas têm sido mais modestas, com "apenas" dezenas de milhares de contratos interrompidos.

Isso indica que a TV por assinatura no Brasil caminha para uma estagnação no índice de clientes --ou seja, o mercado está cada vez mais próximo daquele número de pessoas que considera o serviço essencial e não pretende cortá-lo.

É evidente que os dados da Anatel, fechados em julho, não levam em conta duas movimentações que aconteceram agora em setembro: a primeira é a ofensiva do Globoplay, que agora oferece a seus clientes também o conteúdo dos canais Globosat, sem a necessidade de assinar os serviços de uma operadora.

A segunda, lançada nesta quarta-feira (2), é o Amazon Prime Video Channels, serviço que oferece aos clientes a possibilidade de assinar outros streamings dentro da própria plataforma. Até o momento, são cinco opções: Starzplay, MGM, Looke, Paramount+ e Noggin.


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