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E A HBO MAX?

Antes mesmo de ser lançado, discovery+ já pode acabar? Saiba tudo sobre streaming

Reprodução/Instagram

Jonathan Scott tenta enfiar uma casquinha de sorvete no rosto de Drew Scott, que faz careta

Os gêmeos Jonathan e Drew Scott, do Irmãos à Obra, terão programas inéditos no discovery+

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 6/11/2021 - 7h00

Programado para ser lançado no Brasil na próxima terça-feira (9), o discovery+ já pode chegar com data de validade. É que a fusão do grupo Discovery com a WarnerMedia, ainda em processo de aprovação mundial, tornaria a nova plataforma obsoleta: a ideia dos grupos é que ela se junte à HBO Max para criar uma concorrente de peso na guerra do streaming. 

Anunciada em maio deste ano, a fusão dos dois conglomerados pegou o mercado de surpresa. A questão é que, como toda negociação que envolve empresas tão grandes --na casa das dezenas de bilhões de dólares--, ela precisa ser aprovada por órgãos oficiais do governo, que determinam se a junção das duas gigantes constitui ou não monopólio do mercado.

No Brasil, por exemplo, a decisão fica a cargo do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). O órgão, inclusive, já "pediu a bênção" de concorrentes da Discovery e da WarnerMedia, como Globo, Netflix e Disney, para aprovar a negociação.

Para sair do papel num contexto global, no entanto, a fusão precisa ser aprovada em todos os países nos quais tanto a Discovery quanto a WarnerMedia atuam --ou seja, praticamente o mundo todo. E esse processo pode ser muito rápido ou muito lento, de acordo com cada órgão local.

Fernando Medin, executivo da Discovery, posa de terno

Fernando Medin, presidente da Discovery América Latina, admitiu que fusão é possível (Divulgação)

Questionado sobre a possibilidade de HBO Max e discovery+ se unirem em um streaming só muito em breve, o presidente da Discovery América Latina, Fernando Medin, foi sincero. "Uma vez que a fusão [dos dois conglomerados] aconteça, poderemos trabalhar com essas diferentes hipóteses." 

"Regulatoriamente, a maneira como uma fusão funciona é que, até conseguir a aprovação das autoridades antitruste em todos os países, cada companhia continua operando de forma independente. Cada uma segue em frente com seus planos, como se não existisse a fusão. Cada uma com seu produto, com seus projetos", justificou ele na apresentação do discovery+ à imprensa na manhã de quinta (4).

Porém, o discurso do presidente Discovery International já era outro mesmo antes de Medin falar. Na terça (2), em reunião com acionistas, JB Perrette indicou que a fusão das duas empresas pode ser aprovada por completo já no ano que vem --e que seus streamings fariam o mesmo em seguida.

Na reunião, ele afirmou que, inicialmente, HBO Max e discovery+ poderiam ser oferecidas em um pacote --quem assinasse as duas plataformas ganharia desconto. Mas, em uma segunda etapa, os dois serviços virariam um só. Perrette disse que o novo streaming seria "um bufê incrivelmente atraente de conteúdo", com custos reduzidos e mais benefícios para os clientes.

Segundo dados divulgados pela própria empresa, o discovery+ atualmente conta com 18 milhões de assinantes --o serviço foi lançado nos Estados Unidos apenas em janeiro deste ano--, enquanto a HBO Max soma 69 milhões no mundo todo. Juntar as duas seria uma maneira de começar a fazer frente para as gigantes Netflix (214 milhões) e Prime Video (200 milhões).


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