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FORMATO HÍBRIDO

Warner é processada por furar fila do cinema ao soltar filme na HBO Max

DIVULGAÇÃO/WARNER BROS.

Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss em cena de Matrix: Resurrections

Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss em cena de Matrix: Resurrections; filme teve lançamento híbrido

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 7/2/2022 - 18h49

A Warner Bros. está sendo processada pela produtora Village Roadshow por causa da polêmica decisão de realizar estreia simultânea de seus filmes no cinema e na HBO Max. Todos os principais títulos do estúdio em 2021 tiveram lançamento híbrido após as dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19.

No processo aberto nesta segunda-feira (7) em um tribunal de Los Angeles (EUA), a produtora alega quebra de contrato por parte da Warner por furar a fila do cinema e se aproveitar dos conteúdos da Village Roadshow para promover o serviço de streaming.

O texto, que contém 50 páginas, afirma que "houve esforços coordenados, deliberados e consistentes da WB [Warner Bros.] para eviscerar o valor significativo da propriedade intelectual do Village Roadshow."

Em comunicado oficial, o estúdio negou as acusações da produtora e criticou a decisão da parceira de levar a disputa pela decisão polêmica aos tribunais.

"Esta é uma tentativa frívola da Village Roadshow de evitar seu compromisso contratual de participar da arbitragem que iniciamos contra eles na semana passada. Não temos dúvidas de que este caso será resolvido a nosso favor", argumentou a Warner.

No centro da reclamação está Matrix Resurrections (2021), quarto filme da franquia que chegou à marca de US$ 150 milhões em bilheterias (R$ 789 milhões) após seu lançamento em dezembro do ano passado. A Village Roadshow afirma que a WarnerMedia prejudicou as perspectivas comerciais do filme ao favorecer o lançamento híbrido com streaming.

No processo, a Village Roadshow apontou que é o primeiro problema jurídico entre a produtora e a Warner Bros. dentro de uma parceria que existe há 25 anos e inclui a produção e distribuição de quase 100 filmes --acordo que movimentou cerca de US$ 4,5 bilhões (R$ 23,6 bilhões).

"Como distribuidora e coproprietária dos direitos autorais, a Warner tem o dever fiduciário de prestar contas à Village Roadshow por todos os ganhos da exploração dos direitos autorais dos filmes, não apenas daqueles que não pode esconder", acusou a produtora no processo.

A decisão da Warner de optar pelo lançamento híbrido de todos os seus 17 lançamentos de 2021 caiu como uma bomba em Hollywood. Produtores, diretores e artistas detonaram publicamente o movimento do estúdio, que assegurou mudanças na estratégia para 2022.

"Ao não cobrar nenhuma taxa por uma série de filmes com orçamentos acima de US$ 200 milhões, a Warner efetivamente atraiu o público para longe dos cinemas. Esse movimento é completamente inconsistente com os padrões da indústria cinematográfica e as práticas comerciais habituais", disse a produtora.

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