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TRILOGA DA NETFLIX

Sexo, sangue e maldição: Rua do Medo Parte 2 supera terror do primeiro filme

Divulgação/Netflix

Emily Rudd e Sadie Sink discutem em cena do filme Rua do Medo: 1978: Parte 2

Emily Rudd e Sadie Sink interpretam irmãs em Rua do Medo: 1978: Parte 2; filme estreia nesta sexta (9)

ANDRÉ ZULIANI

andre@noticiasdatv.com

Publicado em 9/7/2021 - 9h00

Segundo capítulo da trilogia de terror da Netflix, Rua do Medo: 1978 - Parte 2 estreia nesta sexta-feira (9) como uma bem-vinda evolução do primeiro filme. Com uma trama que mistura sexo, sangue e maldição, a sequência convence em pontos nos quais o anterior fracassou.

A Parte 2 retoma a trama imediatamente após os eventos da Parte 1. Deena (Kiana Madeira), Josh (Benjamin Flores Jr.) e Sam (Olivia Scott Welch) sobreviveram ao mais recente massacre da cidade de Shadyside, mas o terror os seguiu até em casa. O espírito da bruxa Sarah Fier (Elizabeth Scopel) dominou o corpo de Sam, que tenta matar a namorada e o cunhado, mas é imobilizada pelos dois.

No momento do ataque de Sam, Deena estava ao telefone com C. Berman (Gillian Jacobs), a única sobrevivente de um massacre ocorrido em 1978 que também teve o envolvimento da bruxa. Os dois vão ao encontro da moça que, inicialmente, reluta em ajudar, mas acaba cedendo e revela como sobreviveu aos assassinatos de décadas antes.

O resto do filme se passa no Acampamento Nightwing, onde jovens da próspera Sunnyvale e do supostamente amaldiçoado Shadyside fumam maconha, fazem sexo e se divertem... Até que a maldição retorna para assombrá-los.

DIVULGAÇÃO/NETFLIX

A Parte 2 também tem sustos e romance

A Parte 2 traz muitas referências ao mestre do terror Stephen King, citando obras e até mesmo reinterpretando algumas icônicas cenas de suas adaptações ao cinema, casos de O Iluminado (1980) e Carrie: A Estranha (1976). No entanto, a maior fonte de ideias para a sequência foi a franquia Sexta-Feira 13. Assim como Jason assombrou Crystal Lake, o Acampamento Nightwing também encontrou o seu serial killer.

No centro da nova história estão as irmãs Cindy (Emily Rudd) e Ziggy Berman (Sadie Sink). A primeira, mais velha, é monitora no acampamento, enquanto a caçula é a garota-problema do local. Cindy encarna a jovem de Shadyside que aspira sair da cidade mesmo contra todas as probabilidades, enquanto Ziggy é mais realista. "Ninguém sai desta cidade, nem mesmo a Senhorita Perfeita", diz a mais nova.

O horror começa quando Tommy (McCabe Slye), namorado de Cindy, é amaldiçoado pela bruxa e começa a estraçalhar acampantes e monitores do Nightwing. É neste momento que 1978 prova que veio para melhorar o nível da franquia. Enquanto 1994 vacila ao tentar equilibrar sustos e dramas adolescentes, a Parte 2 domina a missão sem deixar defeitos.

Como a base da trilogia é sustentada com elementos vistos em diversos filmes, a melhor maneira de atingir o sucesso é fazer o bom uso de clichês. E, se a intenção é reutilizar o romance entre excluídos ou o conflito entre irmãs, que o faça de uma maneira que convença. Felizmente, a Parte 2 não decepciona nessa questão.

Rua do Medo: 1978 não é apenas uma introdução para a Parte 3, mas sim uma expansão bem feita e coerente da franquia. Caso a sequência consiga manter o nível de seu predecessor, há boas chances de que o último capítulo termine a trilogia de forma muito superior à que o filme original tentou propor.

Assista ao trailer legendado de Rua do Medo: 1978 - Parte 2:


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