NAMORADAS
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Marcella Rica (à esq.) e Vitória Strada em foto publicada no Instagram; atriz falou sobre namoro
Namorada de Marcella Rica desde março de 2019, Vitória Strada revelou que a atriz foi a primeira mulher com quem se relacionou. "Eu só tinha me apaixonado por homens, e então me apaixonei por ela", contou a intérprete de Kyra/Cleyde na novela Salve-se Quem Puder, da Globo. Recentemente, a artista se declarou bissexual.
"Foi uma surpresa, mas que veio pra me fazer feliz. Quando percebi, me permiti viver o que estava sentindo sem preconceitos comigo mesma", disse Vitória em entrevista à coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia.
Vitória e Marcella se conheceram por amigos em comum no fim das gravações de Espelho da Vida (2018), em 2018. No mês passado, a funcionária da Globo fez uma bonita homenagem para o aniversário da namorada, Marcella Rica, que completou 29 anos no dia 16 de outubro.
Em foto publicada em seu perfil do Instagram, a atriz se declarou à parceira: "Hoje é o dia dela que me olha de um jeito que me desmonta toda".
Vitória também agradeceu Marcella pela parceria. As duas então juntas desde março de 2019, mas tornaram o relacionamento público apenas em dezembro do mesmo ano.
Ainda na entrevista ao jornal O Dia, a atriz falou sobre como o sucesso é difícil de definir no meio artístico. "Para cada pessoa tem um significado diferente. Sucesso profissional, pra mim, é acordar feliz com o meu trabalho. Tenho colhido bons frutos e sou muita grata pelas oportunidades que tive até agora", avaliou a morena.
"Estudo e me dedico bastante, como em tudo que faço. Sou muito exigente comigo mesma, então meu lema é dar o melhor de mim sempre para depois não pensar: 'Eu devia ter feito mais'. Ou pra quando eu quiser me criticar eu pensar: 'Eu dei o meu melhor'. Era o melhor que eu tinha naquele momento e isso é lindo'", constatou a artista.
Questionada sobre já ter vivido algum tipo de assédio, a atriz também revelou um episódio de abuso dentro de um ônibus. "Uma vez um homem tocou em mim dentro de um ônibus. Me senti invadida. Sabia que eu não havia feito nada, mas, mesmo assim, me senti mal em contar para o meu pai, por exemplo. Saí chorando de dentro do ônibus e com medo de ser perseguida pelo homem. Foi uma experiência muito ruim e que eu não desejo para ninguém", lamentou.
"Com a maturidade, hoje, eu consigo perceber pequenos abusos e assédios sofridos e que na época me deixaram com um sentimento estranho mas que eu não sabia identificar. A sociedade machista não ensina que um homem não deve tratar a mulher como objeto ou como algo público, que pode falar e fazer o que quiser. E é justamente essa a nossa luta, para que essas situações não aconteçam mais", finalizou Vitória.
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