DESABAFO
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
A cantora Karin Hils em foto publicada no Instagram; a artista fez parte do grupo Rouge
Karin Hils revelou ter feito um aborto na época em que integrava o grupo Rouge, criado em 2002. A cantora tomou a decisão porque não tinha a intenção de ser mãe solo e, além disso, ainda estava iniciando sua carreira. "Eu não tive apoio do pai [da criança]; pelo contrário, ele apoiou para que isso não acontecesse", contou.
O assunto foi abordado por ela durante entrevista à Quem. A artista justificou sua atitude como um ato necessário para aquele momento de sua vida, já que um bebê não fazia parte dos seus planos.
"Estava no início da minha carreira, não estava pensando em ser mãe naquele momento em que estava surgindo uma grande oportunidade. Eu não tive apoio do pai [da criança]; pelo contrário, ele apoiou para que isso não acontecesse. E eu não queria ser mãe solo. Na verdade, eu não queria ser mãe naquele momento da minha vida. Isso era muito claro", explicou.
Eu tive meu momento íntimo, foi tudo muito rápido, porque quando eu descobri eu estava no meio de um ensaio. Lembro que a única com quem comentei foi a Aline [Wirley]. Fiz o procedimento e depois descobri na terapia que não dei tempo para o luto. Foi assim quando a minha mãe morreu, eu me mudei de casa e vim para São Paulo.
"Acho que, para poder tapar esses buracos, eu vou enfiando coisas, atividades e trabalho. Então, se você me perguntar como foi esse processo no dia seguinte, eu não sei te dizer, porque isso se apagou na minha mente", completou ela.
Karin também comentou sobre a possibilidade de as integrantes do Rouge se reunirem mais uma vez para presentear os fãs com alguns shows. Segundo a cantora, a possibilidade parece distante da realidade.
"Infelizmente, eu não consigo andar sozinha. É uma pena que nem todo mundo esteja na mesma página. Eu sou uma pessoa extremamente criativa, cheia de ideias. Para mim, o Rouge está vivo até hoje, mas eu não recebo muito apoio para poder contribuir com essa dinâmica e também não dá para ser sozinha, porque as pessoas querem todas", lamentou.
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