Stênio Garcia usava salto alto no início da carreira; saiba por quê

Fora da Globo desde março, quando foi dispensado do elenco fixo da emissora, Stênio Garcia enfrentou várias dificuldades no início de sua carreira. Desconfortável com sua altura, o ator de 88 anos confessou que usava salto para gravar suas cenas.

"De dois a três centímetros, apenas para parecer mais alto. Depois me acostumei, vi que minha força não estava na altura e deixei isso para lá", relembrou ele em entrevista à apresentadora Daniela Albuquerque para o programa Sensacional, da RedeTV!.

VALE TUDO PELO BBB?

Vacina anticancelamento de Camarotes dá errado, e artistas lutam para limpar imagem

ALEXANDRA RICHTER

Irmã de atriz de Família É Tudo é socorrida às pressas por bombeiros

Com mais de 60 anos de carreira, Garcia contou que atuar não era um sonho de infância, mas que acabou seguindo esse caminho por consequências da vida.

De acordo com o artista, a primeira oportunidade surgiu quando ele acompanhava uma antiga namorada ao curso de teatro. Após decorar as falas dos personagens em questão, foi convidado pela equipe para substituir um dos integrantes da peça.

O veterano também falou sobre a sua parceria com Antonio Fagundes em Carga Pesada (1979-1981; 2003-2007), série na qual interpretou o caminhoneiro Bino e um de seus personagens mais marcantes.

Segundo Garcia, era preciso um contraste entre o galã, Pedro (Fagundes), e Bino, um pai de família. "Enquanto ele namorava todas, eu ficava ali chupando o dedo", brincou o ator. A entrevista completa vai ao ar nesta quinta-feira (15).

Saída da Globo

Stênio Garcia foi desligado do quadro de funcionários fixos da Globo em março, após 47 anos de trabalho na emissora. Antes do anúncio de sua saída, o ator chegou a fazer um apelo aos chefões da emissora para ganhar um papel em uma futura novela, sem sucesso.

Em entrevista ao Notícias da TV, Marilene Saade, sua mulher, revelou que o veterano não digeriu bem sua saída da emissora e chegou a passar mal. Em março, durante reportagem para o Domingo Espetacular, da Record, Garcia citou um possível boicote de Silvio de Abreu, diretor de dramaturgia da Globo, ao seu trabalho.