Simony é internada na reta final de luta contra câncer: 'Deus me carregou no colo'

Simony revelou que foi internada nesta terça (13) para uma nova etapa do tratamento contra um câncer no intestino. A cantora já concluiu as sessões de quimioterapia e atualmente passa por radioterapia. Ela alcançou resultados importantes até o momento, como a redução do tumor principal e a erradicação dos menores.

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"Internada para reta final. Sou só gratidão. Deus me carregou no colo até aqui", escreveu ela, em seu perfil oficial no Instagram.

A artista revelou o diagnóstico ao público no início de agosto. Ela descobriu a doença depois de se submeter a exames de rotina por causa de ínguas, que provocaram dificuldades em evacuar e sangramentos na região.

Simony já havia sido internada outras vezes para dar continuidade à luta contra a doença. Em outubro, ela voltou ao hospital para as últimas sessões de quimioterapia e comemorou a evolução clínica. "O importante é a fé, a gente confiar. Está tudo bem, um dia de cada vez, vai dar tudo certo", afirmou ela, em entrevista ao Balanço Geral, da Record.

A intérprete de 46 anos também confessou que a quimio foi um processo delicado, em conversa com Roberto Cabrini no Domingo Espetacular:

Eu chamo de gotinhas de esperança. Mexe não só com a autoestima, mas com uma junção de sentimentos. As pessoas me ligam e falam: não liga para o corpo. Como não? Só quem passa sabe.

Como Simony descobriu o câncer?

Antes de ter o diagnóstico por meio da colonoscopia, um exame invasivo em que é introduzido um tubo flexível pelo ânus, Simony achou estranho ir poucas vezes ao banheiro e não ter a sensação de esvaziamento. Ela também sentiu fortes dores por conta das ínguas (inchaços) na região e disse que foram elas que salvaram sua vida.

A oncologista Rachel Riechelmann explica ao Notícias da TV que há diferença entre os tumores de reto e do canal anal, ambos com tratamentos diferentes. A ex-Balão Mágico revelou que seu câncer foi descoberto na região do ânus. Os principais sintomas são sangramento nas fezes, ardor ou dor na região, e ínguas na região inguinal (virilha).

"Os tumores de reto, na maioria dos casos, são tratados com sessões de quimioterapia, radioterapia, seguidos de mais quimioterapia e depois a cirurgia. Em aproximadamente um terço dos casos, a doença desaparece e é possível não operar", assegura a especialista.