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LGBTQIA+

Rodrigo Sant'Anna se nega a fazer a linha 'isentão': 'Tenho orgulho de ser gay'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O ator Rodrigo Sant'Anna em videoconferência com estúdio do RJ1

Rodrigo Sant'Anna em entrevista ao RJ1 neste sábado (17); comediante reafirma orgulho de ser LGBTQIA+

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 17/7/2021 - 14h26

Rodrigo Sant'Anna frisou que, enquanto pessoa pública, não pode se manter isento e precisa reafirmar o orgulho de ser LGBTQIA+. "É importante que a gente se posicione para que vá ganhando um espaço de minimamente respeito", afirmou o humorista em entrevista ao RJ1 neste sábado (17).

Em conversa com o jornalista Fábio Júdice, o ator explicou que o apoio da família é fundamental para que ele possa falar abertamente sobre a sua sexualidade. 

"Acho que a gente vive num momento político que determinadas posturas precisam ser assumidas. Eu nasci e tenho orgulho de ser gay. Eu resolvi falar disso como pessoa pública para mostrar que eu sou feliz assim", comentou ele, que está casado com Júnior Figueiredo desde 2019.

O intérprete ainda acrescentou que a comédia é fundamental neste momento não só para abrir a cabeça das pessoas e combater o preconceito. "Eu fico muito tocado como o humor é um refresco. A gente precisa de alguma coisa para contrapor isso que a gente está vivendo", disse.

Ele tirou boa parte de suas personagens mais famosas, como a Valéria do Zorra Total (1999-2015), vem da observação de amigos e familiares. "As mulheres da minha vida foram mais fortes do que os homens e, de certa forma, até mais engraçadas", pondera.

A avó Adélia, aliás, serviu como base para a protagonista do Tô de Graça, prestes a estrear uma nova temporada no Multishow. 'Ela veio da Bahia, teve dez filhos, morou em muitas comunidades. É a possibilidade de mostrar a minha gente por mais um ano. Eu sou o Manoel Carlos do subúrbio. Ela é minha Helena", continuou Sant'Anna.

O artista, no entanto, entregou que não é tão "barulhento" quanto as suas principais criações. "Talvez seja até uma catarse da minha personalidade fazer essas figuras tão estriônicas porque, no fundo, eu gostaria de ser assim. Eu sou tão quietinho", disparou, aos risos.

Rodrigo ainda lembrou a sua recuperação da Covid-19. "Graças a Deus, não foi tão grave. É um pouco clichê falar, mas a gente sai daquela doença com um olhar renovado. É uma sensação de gratidão", arrematou o carioca.


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