INVESTIGAÇÃO
REPRODUÇÃO/TV GLOBO e INSTAGRAM
Destroços do avião que matou Marília Mendonça (à esq.) e a cantora; investigação segue
A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou na quarta-feira (10) que a queda do avião que matou Marília Mendonça (1995-2021) em 5 de novembro não foi registrada pelas câmeras de segurança de Caratinga (MG). Investigadores e técnicos visitaram casas da região do local do acidente, mas não tiveram sucesso na busca por vídeos que mostrassem a colisão da aeronave.
A informação foi divulgada pelo delegado regional Ivan Sales, responsável pelas investigações em entrevista ao G1. "No domingo [7], a Polícia Civil, com um investigador, um técnico em monitoramento de câmeras e um perito diligenciaram em residências próximas ao local do acidente, visando avaliar se algumas dessas câmeras captaram imagens da queda do avião, o que não ocorreu", declarou o agente.
"Nos próximos dias, a Polícia Civil ouvirá testemunhas e aguardará que os laudos periciais fiquem prontos para a gente passar a destacar hipóteses e chegar à conclusão da investigação", completou o delegado, que projeta uma investigação com o objetivo de apurar as responsabilidades criminais do caso.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também abriu uma investigação para tentar evitar novos acidentes com aspectos similares ao que vitimou a cantora sertaneja.
"Embora as investigações sejam independentes e com objetivos distintos, esses órgãos trocarão certamente informações entre si, notadamente no que tange aos laudos periciais. Existem laudos que a PC é técnica para fazer, existem laudos periciais que o Cenipa tem especialização pra fazer", explicou o policial.
"No que a PC e o Cenipa demandarem, haverá compartilhamento dos laudos”, ressaltou Sales. Anteriormente, o delegado já havia destacado que a investigação não tem um prazo de validade, mas que os órgãos estão empenhados em chegar a uma conclusão no menor tempo possível.
"É importante ressaltar que a Polícia Civil quer dar uma resposta célere, mas uma resposta célere não significa uma resposta rápida. Uma reposta célere é a resposta mais técnica, no menor tempo possível", declarou.
Marília Mendonça morreu aos 26 anos após sofrer um acidente de avião na cidade de Caratinga, Minas Gerais. A cantora deixou um filho, Léo Mendonça Huff, de um ano e 11 meses, fruto de seu relacionamento com Murilo Huff. A informação da morte foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
"O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais informa que, nesta sexta (5), ocorreu a queda de uma aeronave de pequeno porte, modelo Beech Aircraft, na zona rural de Piedade de Caratinga. O CBMMG confirma que a aeronave transportava a cantora Marília Mendonça e que ela está entre as vítimas fatais", disse a nota oficial dos bombeiros.
O avião que levava a cantora e sua equipe à cidade mineira onde ela se apresentaria caiu por volta das 15h30 daquele dia. A sertaneja estava com seu produtor, Henrique Ribeiro, seu tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior e o copiloto Tarciso Pessoa Viana. Todos os tripulantes morreram.
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