LEVOU CALOTE
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Isis Valverde em publicidade para seu Instagram em março último; inquilino da atriz sumiu sem dar notícias
Isis Valverde ficou no prejuízo após o inquilino de seu apartamento de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, sumir do mapa sem pagar meses de aluguel. A atriz havia conseguido uma ordem de despejo contra Gabriel Almeida Piquet de Oliveira, o locatário, mas o rapaz foi mais rápido e saiu da propriedade sem deixar rastro. Ele deixou uma dívida de R$ 14 mil para trás.
Em ação que corre na 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro desde junho de 2020, a atriz de 34 anos detalhou suas queixas. Oliveira havia deixado de pagar o aluguel de R$ 4.700 desde dezembro de 2019. Localizado no Jardim Oceânico, o apartamento da artista tem três quartos e três vagas na garagem.
Nos autos, há a informação de que "as partes celebraram contrato de locação residencial pelo prazo de 30 meses do imóvel". No ato, Oliveira deixou um "título de capitalização no valor total de R$ 47.500 como garantia locatícia".
Com a inadimplência, esse valor foi acionado. No entanto, o montante não cobriu todo o prejuízo da famosa, "perfazendo um débito vencido de R$ 14.476,75 mesmo com o levantamento do título de capitalização".
A intérprete de Marcela em Ti Ti Ti (2010), atualmente em reprise na Globo, reclamava por esse valor e a desocupação de sua propriedade. Em março último, o caso teve um desfecho inusitado.
O juiz Luiz Felipe Negrão sentenciou a extinção do processo sem resolução de mérito, pois o inquilino sumiu. "Ocorre que, antes de sua citação, cuidou o réu de desocupar o imóvel objeto da locação sem, no entanto, deixar notícias a respeito de seu paradeiro", destacou o magistrado.
Apesar da situação incomum, a atitude de Oliveira foi considerada como "desocupação voluntária do imóvel". Ao Notícias da TV, a defesa de Isis informou que a atriz seguirá na Justiça para não ficar no prejuízo.
"A ação de despejo foi extinta pois o locatário foi obrigado a sair do imóvel depois de intimado pelo oficial de justiça. Caso contrário, os objetos seriam encaminhados ao depósito público. A ação de cobrança se mantém, pois existe uma enorme dívida", informou o advogado em comunicado.
A reportagem não conseguiu localizar Oliveira para comentar o caso. Em 2020, o inquilino de Isis entrou na lista de suspeitos de uma organização criminosa que praticava estelionato no Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
Ele teve prisão decretada e se apresentou à polícia do Rio de Janeiro em outubro, quando foi detido. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, ele foi solto no mesmo mês.
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