IMUNIZAÇÃO ADIANTADA
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Claudia Rodrigues mostra o cartão de vacinação; atriz recebeu segunda dose no hospital
Claudia Rodrigues recebeu a segunda dose da vacina contra a Covid-19 na segunda-feira (19), no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde está internada desde 9 de julho. A aplicação do imunizante, que seria feita em agosto, foi antecipada para que a humorista retome o tratamento contra a esclerose múltipla, doença degenerativa que enfrenta há 21 anos.
"Ótimas notícias! Claudia Rodrigues recebeu hoje a segunda dose da Pfizer no leito do Hospital Albert Einstein!", escreveu Adriane Bonato, empresária da artista.
A vacina que protege contra o coronavírus não é compatível com a medicação que a atriz usa para tratar a doença. Por isso, ela teve de pausar a medicação para poder tomar o imunizante no final de maio. Entretanto, a interrupção do tratamento a fez ter surtos, que em muitos casos podem ser fatais, o que preocupou a equipe médica que acompanha Claudia.
A comediante deu entrada no centro médico após ter confusão mental e dormência no braço e perna direita, sintomas que indicam a possibilidade de um surto de esclerose.
Em um pronunciamento no último dia 15, Adriane falou sobre a escolha de suspender a medicação e também os riscos da decisão: "A vacina era mais importante por conta da imunidade baixa que ela tem devido à doença. Se isso [o surto] acontecer, as consequências podem ser trágicas. Já houve casos de óbitos por conta dessa quebra de protocolo".
Em um novo vídeo postado na manhã de segunda-feira (19), ela informou que a atriz recebeu alta da Unidade de Terapia semi-Intensiva no sábado (17) e está se recuperando bem. Adriane aproveitou para explicar a decisão de aplicar a segunda dose em vez de retomar o remédio para a esclerose, como havia sido planejado na última semana.
"Desde janeiro de 2020, ela vem fazendo o uso de uma medicação americana que deve ser ministrada a cada seis meses. No dia 24 de maio, viemos ao hospital para ela fazer a infusão, mas como os exames mostraram que o remédio ainda estava agindo no corpo dela, seria mais prudente, pelo risco de contaminação do coronavírus, por ela ser transplantada, não ter imunidade e ser portadora da esclerose múltipla, decidimos em imunizá-la do Covid", iniciou.
"A primeira dose foi dada em 25 de maio, e a segunda estava programada para 17 de agosto. Mas, há dez dias, ela começou a apresentar um pseudosurto da esclerose e foi internada. Por mais que os exames estavam dando resultados positivos, teríamos que dar o remédio para que ela não tivesse um surto de esclerose. O problema é que injetar o remédio no intervalo das doses poderia ser fatal ou ter consequências irreversíveis. Mesmo assim decidimos que seria o melhor a fazer naquele momento", completou.
"Só que descobrimos que, além de todos os riscos que estaria correndo, ela também perderia a imunização da Covid e poderia ficar à mercê do vírus. Então resolvemos não dar o remédio e antecipar a segunda dose para ela ser totalmente imunizada, correndo o risco somente do surto. Pesamos tudo e seria melhor correr o risco do surto e ter imunização do Covid e não ter o risco de óbito", explicou a empresária.
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