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Bom Sucesso

Grazi Massafera faz autocrítica: Antes de Paloma, todas as suas atuações foram ruins

Reprodução/TV Globo

A atriz Grazi Massafera em cena como Paloma de Bom Sucesso, novela das sete da Globo

Grazi Massafera vive Paloma em Bom Sucesso; ela se sente finalmente satisfeita numa personagem

FERNANDA LOPES

Publicado em 3/11/2019 - 4h05

Grazi Massafera está se dando bem como a protagonista de Bom Sucesso: a história tem sido elogiada, e a novela tem a melhor audiência para a faixa horária em sete anos. Mas a atriz é bastante crítica consigo mesma. Ela considera que Paloma é a primeira personagem que mereceu na Globo. Em suas atuações anteriores, ela via defeitos.

"Eu não cheguei aqui como atriz, eu estou me tornando atriz. Todas as personagens, até as que não fizeram sucesso, foram importantes demais para eu poder fazer essa. Mas dessa vez estou vibrando na energia do merecimento. Eu sempre achava que não merecia, que estava fazendo ruim, que não estava bom. Ainda acho, em algumas cenas. Mas eu estou vibrando em uma energia diferente, é uma chave que virou na minha vida e carreira", diz Grazi.

Antes de Paloma, ela já teve reconhecimento por sua atuação em uma novela, até internacionalmente. Ao interpretar a personagem Larissa, uma modelo que ficava viciada em crack em Verdades Secretas (2015), ela foi indicada ao Emmy Internacional na categoria de melhor atriz. "Larissa foi muito importante. Um divisor de águas, com certeza", ela se limita a dizer.

Grazi Massafera estreou como atriz em Páginas da Vida (2006), e de lá para cá fez outros 12 folhetins. Atuou, por exemplo, em Tempos Modernos (2010, que chamou de "pior novela da Globo"), O Outro Lado do Paraíso (2017) e Flor do Caribe (2013), da qual foi protagonista.

Neste ano, a atriz conta que nem queria fazer uma novela, porque sua filha Sofia, de sete anos, está em processo de alfabetização, e ela gostaria de acompanhar esse período de perto e dar mais atenção à família.

O plano foi pelos ares quando recebeu o convite para Paloma. "A essência dessa personagem me cativou de uma maneira que eu não tinha condição de não fazer", diz. Agora, Grazi tem trabalhado entre 11 e 12 horas por dia e se orgulha disso.

"Quantas Palomas existem por aí? Elas sempre existiram, mas acho que só agora a gente está preparado pra receber sem julgamentos. Pelo contrário, a gente exalta esse momento [de empoderamento] feminino. Tem muito da minha vida [na Paloma], eu coloco muito da minha mãe, das minhas tias, da Aline, que trabalha lá em casa. Ela tem um pouquinho de cada uma. É uma homenagem que venho fazendo a todas essa mulheres. Estou muito feliz. E muito cansada", confessa.

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