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DANIELLA PEREZ

Gloria Perez libera arquivo para série sobre crime bárbaro: 'Justiça à minha filha'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Gloria Perez surge abraçada à filha, Daniella Perez

Gloria Perez explicou por que abriu seu arquivo pessoal para série documental sobre sua filha

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 7/10/2021 - 19h41

Gloria Perez abriu seu arquivo para a série documental a respeito do assassinato de sua filha, Daniella Perez (1970-1992), que será produzida pela HBO Max. Em entrevista ao podcast Novela das 9, do Gshow, ela explicou por que topou mexer na ferida e colaborar com a diretora Tatiana Issa, que comanda o projeto ao lado de Guto Barra.

"Você não pode impedir que as histórias públicas sejam contadas. A única coisa que fiz foi abrir meu arquivo para essas pessoas. A diretora assumiu o compromisso de se ater aos autos do processo", esclareceu a escritora.

"Antes do julgamento de um crime, você tem mil especulações. Ainda mais um crime que aconteceu no meio de uma novela. Depois do julgamento, quando tudo é comprovado, ninguém se interessa mais em falar do assunto. Quem vai ler o processo? Já que alguém em algum momento iria fazer essa história, prefiro que façam com essa seriedade. Espero que faça justiça à minha filha, que conte essa história tal qual aconteceu", completou.

Daniella foi assassinada em 28 de dezembro de 1992 com 18 golpes de punhal por Guilherme de Pádua e por sua então mulher, Paula Nogueira Thomaz. O assassino contracenava com a filha de Gloria Perez na novela De Corpo e Alma (1992), da própria autora.

"Eles foram condenados por homicídio duplamente qualificado porque existiram provas o suficiente para que isso acontecesse. Só que essa narrativa nunca foi feita. Não abriria meu arquivo para qualquer pessoa, mas abri para a Tatiana porque ela é uma pessoa sensível e assumiu esse compromisso [de se ater aos autos]. Isso tudo foi feito em comum conversa com a Globo", enfatizou a roteirista.

Gloria também destacou que não aceitaria que fosse produzida uma versão encenada do crime. "Jamais admitira. Eu acho que esse tipo de história não é para encenação, é para documentário", frisou. 


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