EX-CHIQUITITAS
Reprodução/Instagram
Flávia Monteiro fez relato das crises de ansiedade que sofre em vídeo no Instagram
Aos 48 anos, Flávia Monteiro revelou que sofre com crises de ansiedade. A intérprete de Carolina na primeira versão de Chiquititas (1997) gravou um vídeo em seu perfil no Instagram na noite de terça-feira (5) para fazer um alerta sobre o problema e admitir que se surpreendeu com o diagnóstico: "Achei que era blindada".
Segundo o relato, a ex-atriz achava que isso jamais aconteceria com ela: "Crise de ansiedade: como ela é? Como se manifesta? Como você detecta? O porquê te atinge? E qual é a desse novo e forte 'bicho-papão' que assola e assusta muitas pessoas? Nunca pensei que um dia eu pudesse 'adoecer'. Eu até então nunca tinha me atentado que existia. Achei que a super mulher aqui era blindada e que nada me acontecia! E não é que fui pega de surpresa?".
Flávia afirmou que conseguiu pedir ajuda profissional para tratar a doença, foi medicada há dois anos e recebeu a orientação de realizar atividades físicas. Ela ainda pontuou quais os sintomas das crises de ansiedade.
"No auge da crise, percebi que eu tinha adoecido e que precisava de ajuda. É uma taquicardia, uma falta de ar, suor nas mãos. O sistema dá pane! Pensamentos vem e vão! Você fica meio bipolar. De choro compulsivo a uma ira jamais vista. É um descompasso interno necessitando de reparos e cuidados. Somos frágeis fortalezas precisando de manutenção", detalhou.
Apesar de estar com a doença controlada, a atriz segue com a rotina o mais saudável possível para não ter recaídas: "Não posso deixar acionar o gatilho, senão a pane se instala novamente, menos danosa digamos, mas precisará de reparo novamente. Onde aciona? É o medo inconsciente, acho. É a incerteza... A falta de controle, talvez. Foi uma junção de fatores que desencadeou a crise".
O marido dela, o empresário Avner Saragossy, e a filha, Sophia, de 5 anos de idade, foram dignosticados com a Covid-19. Por conta disso, Flávia afirmou que precisou fortalecer a saúde mental. "Muitas coisas eu reaprendi. Que pedir ajuda é importante, que se perceber é fundamental. Que é necessário respirar, se conectar, se olhar, se observar, se respeitar, ser o colo, mas também ser a varinha que cutuca e a corda que te puxa".
Assista ao vídeo abaixo:
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