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Felipe Prior no BBB20; Ministério Público de São Paulo denunciou o arquiteto pelo crime de estupro
erickmatheusnery.jor@gmail.com
Publicado em 6/8/2020 - 18h07
Atualizado em 6/8/2020 - 18h30
O Ministério Público de São Paulo denunciou Felipe Prior por estupro nesta quinta-feira (6) após a 1º Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) concluir a investigação e decidir não indiciar o arquiteto. Ao Notícias da TV, o órgão confirmou a decisão e informou que o caso segue sob sigilo.
O participante do Big Brother Brasil 20 é acusado de estupro e tentativa de estupro por três mulheres. Os casos teriam ocorrido em 2014, 2016 e 2018, durante a realização do Interfau, jogos universitários do curso de Arquitetura e Urbanismo. O caso foi revelado pela revista Marie Claire.
Fontes da reportagem afirmam que a denúncia foi protocolada apenas com os casos de 2014 e 2018, nos quais teriam ocorrido estupro.
Na última terça-feira (4), a DDM concluiu a investigação iniciada em abril. Após ouvir as supostas vítimas, testemunhas e o acusado, a delegada Maria Valeria Pereira Novaes chegou a respectiva conclusão, que foi celebrada por Prior.
"Esta autoridade policial signatária, deixa de indiciar Felipe Antoniazzi Prior nos crimes de estupro consumado ou estupro tentado, razão pela qual encaminho o presente relatório ao Judiciário para as providências relacionadas à prestação jurisdicional", afirmou a delegada.
No entanto, as advogadas das supostas vítimas afirmaram que a decisão era uma "injustiça" e reforçaram que "a opinião da Delegacia não é determinante para a continuidade do processo".
A denúncia do MP foi revelada, em primeira mão, pelo jornalista Erlan Bastos, da TV Cidade, afiliada da Record no Ceará.
O Notícias da TV entrou em contato com a defesa de Felipe Prior e com a advogada Maíra Machado Frota Pinheiro, que representa as vítimas, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
Em 3 de abril, a revista Marie Claire publicou uma reportagem na qual apresentava duas denúncias de estupro e uma de tentativa de estupro contra o arquiteto. Os casos teriam ocorrido em edições dos jogos universitários de Arquitetura e Urbanismo (Interfau), nos anos de 2014, 2016 e 2018.
No dia 15, uma nova mulher foi ouvida pela equipe de advogados das vítimas e também afirmou ter sido estuprada por Prior. O crime teria ocorrido em 2015.
Em nota à reportagem, os advogados do ex-BBB reforçaram a tese de que ele não praticou os estupros dos quais é acusado.
"Felipe Prior nega todas as falsas acusações disseminadas contra ele e reafirma sua inocência. Felipe Prior jamais cometeu qualquer ato de violência sexual. A equipe jurídica do Felipe Prior está empenhada e tomará todas as medidas cabíveis para refutar todas as acusações", disse em nota.
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