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PILOTO É CULPADO

Família do piloto de Marília Mendonça não aceita conclusão policial: 'Injúria'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Geraldo Medeiros e sua filha, Vitória Medeiros, estão na cabina de piloto de um avião

Geraldo Medeiros e sua filha, Vitória Medeiros: piloto morreu em acidente com Marília Mendonça

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 4/10/2023 - 19h15

O advogado que representa a família de Geraldo Medeiros, piloto que morreu no acidente de avião com Marília Mendonça (1995-2021), disse que as conclusões da Polícia Civil de Minas Gerais sobre o caso são "injuriosas". As autoridades determinaram que a queda da aeronave foi causada por negligência do piloto e do copiloto.

Sérgio Alonso apontou que a tragédia aconteceu por imprudência da empresa de energia elétrica de Minas Gerais, que não colocou sinalização na torre em que o avião colidiu com os fios de alta tensão. "As conclusões da polícia de Caratinga são injuriosas, e não têm base nas provas técnicas", afirmou ele, em entrevista ao G1.

"O acidente ocorreu pela falta de sinalização da rede, pela ausência de carta de aproximação visual e por essa rede estar colocada na mesma altura do tráfego padrão, que é de mil pés", completou o advogado.

Como prova de sua versão, Alonso apontou que medidas foram tomadas no local após o acidente.

A Companhia Energética Minas Gerais (Cemig) colocou sinalização na torre em que o avião colidiu, seguindo recomendações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). As investigações apontaram que o local era muito baixo para sobrevoar, mas mesmo assim seguia as novas diretrizes.

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Descea) fez a Carta de Aproximação Visual, que contém o desenho e as instruções para o procedimento de aproximação e pouso em um determinado aeródromo, que estabelece o perfil de altitudes e proas que a aeronave deverá cumprir; e o Decea elevou a altitude do tráfego padrão de mil pés para 1350 pés.

Caso é dado como homicídio

Nesta quarta (4), as autoridades de Piedade de Caratinga, em Minas Gerais, constataram o acidente como homicídio culposo triplamente qualificado, quando não há a intenção de matar. Como o piloto e o copiloto morreram e não poderão responder pelo crime, o caso foi arquivado.

Além de Marília, as vítimas da queda do bimotor foram o piloto Geraldo Medeiros, o copiloto Tarciso Viana, o produtor Henrique Ribeiro e o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho. Todos sofreram politraumatismo corporal.


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