FIZERAM SUCESSO
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As ex-musas Rosana Rodrigues (à esq.), Claudia Egito (na Playboy, ao centro) e Márcia Dornelles
Ser capa de revista masculina durante as décadas de 1980 e 1990 significava para muitas mulheres a chance de mudar de vida. Além do dinheiro para os ensaios, elas passavam a receber convites para atuar como modelo, desfilar em escolas de samba e participar de programas na TV.
Reconhecidas como "musas", algumas também apareciam em outdoors nas grandes cidades e em comerciais na televisão. Atualmente com mais de 50 anos, a maioria delas saiu dos holofotes para ter uma vida "comum".
O Notícias da TV fez uma lista de cinco mulheres que foram capas da Playboy e revela por onde andam algumas das beldades do fim do século passado. Veja abaixo:
FOTOS: REPRODUÇÃO/PLAYBOY E INSTAGRAM
O antes e depois de Claudia Egito
"Essa é a primeira musa do verão de 86: Claudia Egito", assim anunciava a Playboy em dezembro de 1985, na capa que trazia uma modelo de 23 anos como destaque. Ela aproveitou a exposição da época para trabalhar como modelo, conseguiu comprar um apartamento graças ao trabalho.
Saiu do Brasil, morou em Itália e Portugal, onde está até hoje. Tem uma filha adulta e se tornou artista plástica. Depois de ter deixado a carreira de modelo, manteve os cuidados com o corpo e seguiu cheia de autoestima.
Ela deu a receita que segue para se manter bem, em entrevista para a revista Mensch: "Tenho uma alimentação balanceada. Não como carne vermelha há cerca de 30 anos, faço exercícios físicos regularmente sem exagero e um bom vinho tinto no almoço e no jantar".
Débora Soares de Pantera em 1986 para pastora
Ficou conhecida na década de 1980 ao vencer o Concurso das Panteras de 1986. O evento era ligado ao Carnaval do Rio de Janeiro e foi criado por Ricardo Amaral, empresário conhecido como o "rei da noite carioca" e que mantinha ligações com a revista Playboy. Ela saiu nua em uma edição daquele ano.
Em julho de 2020, em entrevista ao canal Clube da Vip, ela contou que é casada, mãe de três filhas, tem netos e passou a maior parte da vida longe da fama. Formada em Pedagogia, é palestrante, pastora evangélica e atuou como missionária cristã pelo Brasil. Veja entrevista abaixo:
Seu marido é Luiz Carlos Pereira Leite, com quem se relaciona há 35 anos. Ele foi conhecido com "Luizinho do Pó" e foi envolvido com tráfico internacional de drogas. Nos 1990, os dois se tornaram cristãos.
"Eu vivia do meu corpo, cheguei a me arriscar para conseguir exposição e ganhar mais com publicidade. Topei fazer uma matéria em que posava nua nos principais pontos turísticos do Rio, Cristo Redentor, Pão de Açúcar, praia de Ipanema, enquanto o repórter anotava a reação das pessoas. Fui parar em todos os programas de TV", relembrou Débora, em entrevista para o colunista Paulo Sampaio, do UOL.
Magda Cotrofe bateu recordes na Playboy
Modelo conhecida nas décadas de 1980 e 1990, Magda foi a primeira a sair três anos seguidos na capa da Playboy, entre 1985 e 1987. Desfilou em diferentes escolas de samba do Rio de Janeiro e também trabalhou como atriz, em programas como o Viva o Gordo (1981-1987).
Além disso, ficou reconhecida como uma das precursoras do biquíni asa-delta. Esse detalhe de sua biografia a fez ser convidada para ser curadora da América Latina do Bikini Art Museum, da Alemanha. Magda tem 59 anos, mora no Rio de Janeiro e tem dois filhos.
Pretende seguir trabalhando na área cultural. Em entrevista ao site G1 na última semana, ela disse que não se vê como uma "ex-modelo". "Falam: 'Ah, você é ex-modelo?'. Não. A gente sempre é modelo, né? Às vezes, você não está, mas você sempre é. Então, a questão é que em momentos a gente trabalha com presença [em eventos]. Enfim, essa parte de modelo continua. Trabalhando, atuando dessa mesma forma. Isso é sempre".
Márcia Dornelles: de modelo para produtora
Capa da Playboy de 1985, Márcia Dornelles aceitou se tornar uma das musas da revista por causa do dinheiro. Após a exposição, conseguiu comprar um apartamento no Rio de Janeiro e saiu em outras edições da revista masculina, ao lado de nomes como Luiza Brunet e Monique Evans.
"O fato de ter saído em uma revista de grande visibilidade na época abriu muitas portas. Fui trabalhar na TV como jurada do Chacrinha (Globo) e estudar teatro para me tornar atriz. Fiz a novela Brasileiras e Brasileiros no SBT, uma série na Band chamada Colônia Cecília, fiz a novela Perigosas Peruas na Globo", explicou ela em entrevista para a revista Mensch.
Encerrou a carreira de modelo em 1994, formou-se em Marketing, abriu uma produtora e atualmente é executiva da Mensch. Tem uma filha adulta. "Hoje em dia, levo uma vida simples, buscando compartilhar o amor de Deus. Procuro me encher de ânimo através da minha fé. Por onde eu passar e puder compartilhar a razão de minha esperança, assim o farei", explicou.
Rosana Rodrigues é faxineira e pescadora
Moradora de Tramandaí, uma cidade litorânea com aproximadamente 50 mil habitantes no Rio Grande do Sul, Rosana Rodrigues vive bem longe dos holofotes e atua como pescadora e faxineira. Apesar da vida sem fama, em seu Instagram com cerca de 600 seguidores faz questão de destacar o currículo dos tempos de holofotes:
"Terceiro lugar do concurso Pantera Brasil, da Rede Manchete (1983-1999), em 1989. Capa da Playboy, em junho de 1990". Os posts têm mensagens de motivação, fotos na praia, com família e amigos, além de recordações da vida como musa dos anos 1990.
A gaúcha, atualmente com 51 anos, chegou a namorar com o ator Kadu Moliterno e fez alguns trabalhos como modelo. Ainda jovem, voltou a morar no Rio de Grande do Sul. "Casei, abandonei a carreira como modelo, fui mãe... Acabei ficando mais por aqui pelo Sul", explicou ela ao canal Clube da Vip.
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