Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

FRASES INFELIZES

De machismo a transfobia: Relembre mancadas que fizeram Bial se desculpar

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Imagem de Pedro Bial no Conversa com Bial

Pedro Bial comanda o Conversa com Bial; apresentador já soltou muitas falas polêmicas

PAOLA ZANON

paola@noticiasdatv.com

Publicado em 5/6/2021 - 6h45

Nas últimas semanas, Pedro Bial se envolveu em duas polêmicas após algumas falas em seu talk show, o Conversa com Bial, e em uma entrevista na TV Cultura. Mas o apresentador da Globo coleciona frases consideradas revoltantes desde 1998, quando ainda comandava o Fantástico, e já precisou até se desculpar por algumas delas.

A confusão mais recente foi no final de maio, quando Bial usou pronomes masculinos para se referir às travestis que trabalhavam como garotas de programa. O jornalista se desculpou dois dias depois, após uma enxurrada de críticas nas redes sociais.

Relembre abaixo cinco falas polêmicas de Bial na Globo:

Transfobia

Durante entrevista com o ex-jogador Ronaldo Nazário, Bial lembrou o episódio de 2008 em que o jogador foi flagrado com garotas de programa que eram travestis. O problema foi que ele usou pronomes masculinos, quando na verdade, a maneira correta de se referir a elas seria com femininos.

"Não é nem pela reação na internet que venho aqui hoje me penitenciar pelo mau uso de um artigo, da forma descuidada que eu me referi às travestis. É pela minha consciência", se desculpou o entrevistador.

Lula e o polígrafo

Bial foi massacrado nas redes sociais em abril deste ano ao declarar, em entrevista ao Manhattan Connection, que só entrevistaria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao vivo e com um polígrafo, aparelho usado para detectar mentiras. O público achou a afirmação ofensiva e se lembrou de outros políticos entrevistados por ele, como Fernando Henrique Cardoso e Rodrigo Maia.

O apresentador explicou que a desconfiança se deve ao fato de que, segundo ele, Lula mentiu sobre a entrevista que ele tinha feito no final de 2005 para o Fantástico, acusando Bial de ter sido agressivo. 

Machismo

Em 2019, quando recebeu Luísa Sonza e Gessica Kayane no Conversa, Bial levou uma invertida da blogueira após uma fala bastante machista. O apresentador sugeriu que a cantora, então casada com Whindersson Nunes, ajudasse Gkay a arranjar um namorado.

"Não pedi sua ajuda, sou uma mulher empoderada, não preciso de homens. Fico encalhada mesmo. Se eu quiser um homem, eu vou atrás", rebateu a influenciadora, que foi ovacionada pela plateia após a resposta e deixou o entrevistador constrangido.

Democracia em Vertigem

Também em 2019, Bial gerou revolta ao criticar o documentário Democracia em Vertigem, chamando-o de ficção alucinante e afirmando que sua narrativa, feita pela diretora Petra Costa, era insuportável, pois ela "choramigava o tempo inteiro". O apresentador ainda se referiu a Petra como "menina", desmerecendo seu trabalho.

As declarações geraram revolta entre o público, que questionou se os mesmos termos seriam usados caso um homem tivesse dirigido o filme que foi indicado ao Oscar daquele ano. Bial não chegou a se desculpar, mas levantou bandeira branca após dizer que tinha sido linchado e pediu paz.

Homofobia

Em 1998, quando era âncora do Fantástico ao lado de Gloria Maria, Pedro Bial fez um comentário homofóbico durante a exibição de uma reportagem sobre o balé Kirov, sem saber que seu áudio estava aberto. Ao vivo, o apresentador afirmou que aquilo era "coisa de veado", e não soube que a frase tinha ido ao ar até a Globo receber várias ligações reclamando.

Na época, a emissora negou que o áudio tivesse vazado do Fantástico e não atribuiu a fala ao jornalista, e sim a uma falha técnica. Anos depois, Bial assumiu que realmente havia dito a frase. Ele ressaltou, entretanto, que o comentário não foi no contexto da reportagem sobre o balé russo, mas uma simples brincadeira.


Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.