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MARIANA WEICKERT

Apresentadora da Record vive drama em parto com Covid: 'Não sei onde errei'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Mariana Weickert, de máscara, segura o filho Felipe em foto do Instagram

A apresentadora Mariana Weickert com o filho Felipe, que nasceu enquanto ela estava com Covid

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 15/2/2021 - 7h15

Testar positivo para a Covid-19 é o pesadelo de muitas pessoas. Mas a apresentadora Mariana Weickert viveu um drama ainda maior: ela se contaminou no fim de sua gravidez e, depois de dar à luz com a doença, exacerbou a culpa que tradicionalmente atinge mães. "Até hoje eu não sei onde errei, porque tomei todas as precauções", conta.

A repórter especial do Domingo Espetacular, da Record, admite que chegou a ficar paranoica com todos os cuidados que adotou em seu lar durante a gravidez no ano passado. "Eu, meu marido [Arthur Ferraz] e minha filha [Theresa, que completa três anos no dia 19] não saíamos de casa para nada. O mercado fazíamos pela internet, eu limpava tudo com água sanitária, desinfetava o frasco do álcool gel com mais álcool", lembra Mari ao Notícias da TV.

"A minha família me chamava de neurótica. Mas eu estava grávida e ninguém sabia ao certo o que aconteceria, se a criança ia nascer com sequelas ou se daqui a um ou dois anos poderia surgir uma. Ninguém tem esse histórico ainda. O meu obstetra falou: 'Não é para pegar!'. Então fiz tudo ao meu alcance, e mesmo assim a gente pegou!", explica a ex-modelo de 38 anos.

Depois do diagnóstico positivo, veio a culpa. "Eu pensava: 'Fui uma negligente, uma irresponsável. Onde foi que eu errei?'. Eu não tinha essa resposta, e isso me tirou do eixo. Quando fui para o hospital ganhar o Felipe, minha vontade era explicar pro médico e pras enfermeiras que eu não tinha ido em uma festa na esquina, que eu me cuidei de verdade. Era uma vergonha, uma necessidade de me justificar, até para mim mesma", lamenta Mariana.

Felipe nasceu em 26 de junho de 2020, enquanto a repórter e Arthur ainda estavam positivos. Por conta disso, Mari não pôde sequer abraçar seu filho na maternidade. A amamentação era feita com a mamãe de máscara e sem olhar para o bebê, para não respirar sobre ele e arriscar uma contaminação. "Não podia segurar no colo, beijar, nada disso. Foi muito difícil", resume.

"Eu fui estimulada a amamentar, porque todos os históricos diziam que o vírus não passava pelo leite. E com o leite materno eu daria uma quantidade de imunidade para ele. Mas eu tinha de amamentar e, ao mesmo tempo, guardar uma certa distância, fazer ele arrotar depois era muito complicado. Um dia eu fui ajeitar a minha máscara e toquei no Felipe, pensei: 'Pronto, agora ele pegou, caguei tudo'. Era uma noia, uma loucura."

Depois de 14 dias, Mariana e Arthur receberam a liberação médica para segurar o bebê. Por precaução, ela adiou ainda mais esse momento tão esperado. "A gente decidiu segurar mais uma semana, para garantir. Ficamos mais quatro ou cinco dias com a máscara. E aí chegou a hora em que eu finalmente abracei meu filho e dei um beijo nele. Isso fez tudo valer a pena", valoriza a apresentadora.

Confira fotos de Mariana Weickert com o filho, Felipe:


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