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IMUNIZANTE

Com trombose na família, Fernanda Torres se recusa a tomar vacina da AstraZeneca

REPRODUÇÃO/GLOBO

A atriz Fernanda Torres em cena do especial Gilda, Lúcia e o Bode (2020)

A atriz Fernanda Torres recusou vacina por orientação médica

EDUARDO F. FILHO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 11/6/2021 - 18h19

Desde a manhã desta quinta-feira (10), a atriz Fernanda Torres sai de casa bem cedo e começa sua saga entre hospitais e postos de saúde para tentar se vacinar contra a Covid-19. Porém, até o começo da semana que vem, a corrida não surtirá efeito. Ela se recusa a tomar a vacina da AstraZeneca, após saber que muitas mulheres de sua família tiveram casos de trombose.

O plano de imunização no Rio de Janeiro chegou na idade da atriz, 55 anos, porém, em todos os postos que Fernanda compareceu entre quinta e sexta, só tinham imunizantes fabricados pela AstraZeneca.

Segundo o Notícias da TV apurou, Fernanda não decidiu sozinha recusar a vacina. Ela consultou seu médico, que sugeriu os imunizantes da Pfizer ou Coronavac por causa do histórico familiar da atriz. Os diversos casos de mulheres com trombose entre os parentes aumentaria as chances de uma reação adversa.

Fernanda preferiu sair sem o imunizante no braço e passar novamente com seu médico para ver se ele a autoriza tomar a AstraZeneca. A nova consulta está marcada para a próxima segunda-feira (14).

Em janeiro deste ano, a atriz revelou em entrevista ao Notícias da TV que abandonou o time de otimistas que acreditam que a pandemia irá ensinar empatia e solidariedade a todos os seres humanos.

Trombose como efeito adverso

Em maio, pesquisadores da Noruega e Dinamarca, publicaram um estudo que aponta o aumento de trombose em pessoas se imunizaram com a primeira dose da vacina da AstraZeneca.

Os pesquisadores observaram um excesso de 11 eventos de tromboembolismo venoso por 100 mil vacinações, estimado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês).

Apesar da recusa de Fernanda Torres em tomar a vacina da AstraZeneca, profissionais da saúde afirmam que os benefícios superam os riscos. A vacina reduz a chance de hospitalização, doença grave e morte, com alta eficácia entre 70% e 90%.

Cada organismo responde de um jeito aos efeitos da vacina. Fernanda Montenegro, por exemplo, mesmo sabendo dos riscos de desenvolver trombose, tomou as duas doses da AstraZeneca e não teve reação adversa.


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