ALTA VELOCIDADE
REPRODUÇÃO/G1
Bruno Krupp está internado sob custódia no hospital Lourenço Jorge, na zona oeste do Rio
O modelo Bruno Krupp gravou um vídeo para se defender após ter atropelado e matado um adolescente no sábado (30), no Rio de Janeiro. Em uma maca e com vários curativos pelo corpo, ele reclamou que foi chamado de "assassino" no hospital Lourenço Jorge, na zona oeste da capital fluminense, onde está internado. "Eu não bebi, não usei droga", explicou.
Segundo o jovem, ele foi hostilizado pelos próprios profissionais da instituição. "Eu fui levado de ambulância, eu não fugi do hospital, não fugi dos médicos. Eu estava morrendo, os empregados me tratando mal, batendo com a maca no corredor, me chamando de assassino, como se eu tivesse feito alguma coisa errada", diz ele, nas imagens reveladas pelo G1 nesta quarta (3).
Krupp ainda ressalta que estava são e consciente enquanto pilotava a moto. "Eu não bebi, não usei drogas, foi um acidente", acrescentou ele. "Gente, pelo amor de Deus. Eu sou a última pessoa que queria que isso tivesse acontecido. pode ter certeza que queria que o pior tivesse acontecido comigo", concluiu.
De acordo com a decisão judicial que levou Bruno à prisão, ele estava em alta velocidade --ao menos 150km/h-- quando atropelou João Gabriel Cardim Guimarães. O incidente ocorreu na avenida Lúcio Costa, na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.
Krupp foi parado três dias antes do acidente em uma blitz da Lei Seca, em que os agentes constataram que ele estava sem carteira de habilitação. Na ocasião, o rapaz se negou a fazer o teste do bafômetro. A moto estava sem placa.
Ele segue internado sob custódia, já que foi preso preventivamente, e o advogado de defesa afirma que o veículo teve uma pane nos freios antes do atropelamento.
No momento da colisão, a vítima atravessava a rua na faixa de pedestres ao lado da mãe. O acidente foi tão violento que o adolescente teve a perna esquerda amputada na hora, e o membro foi parar a 50 metros do local. Câmeras flagraram Krupp trafegando em alta velocidade momentos antes.
Um homem que trabalha em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, local da tragédia, contou que o modelo sempre passava por lá com a moto acelerada. "Ele é conhecido, todo fim de semana passa aqui. Aquelas motos barulhentas, passa aqui voado, e quando a gente olha ele já está bem longe", afirmou a testemunha ao G1.
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