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QUARTA VÍTIMA

Mais uma mulher acusa Felipe Prior de estupro; crime teria ocorrido em 2015

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Imagem de Felipe Prior no BBB20

Felipe Prior no BBB20; mais uma mulher diz ter sido estuprada pelo arquiteto antes do reality show

GABRIEL PERLINE

Publicado em 15/4/2020 - 19h09

A advogada Maira Pontes, que representa as três mulheres que acusam Felipe Prior de estupro e tentativa de estupro, confirmou ao Notícias da TV que mais uma suposta vítima a procurou e afirmou também ter sido estuprada pelo ex-BBB. O crime teria ocorrido em 2015, mas as circunstâncias não foram reveladas.

"Eu colhi o depoimento dela, mas ainda não foi juntado ao inquérito já existente. Ela afirmou ter sido vítima de um estupro, ocorrido em 2015. Não vamos dar mais nenhum detalhe para que não seja feita nenhuma possível identificação desta mulher", afirmou a advogada.

Maira explicou que incluirá o depoimento dela no inquérito já instaurado e que caberá ao Ministério Público decidir se o caso correrá em paralelo ou se será adicionado ao processo que já está em andamento.

Na terça (14), a defesa do ex-BBB sofreu a primeira derrota na Justiça. Ele teve negado pela juíza Carla Santos Balestreri o pedido de habeas corpus preventivo na investigação sobre os estupros que ele teria cometido antes de entrar no reality show da Globo. No despacho, a magistrada diz que os advogados não forneceram todas as informações necessárias para a análise.

A defesa de Prior solicitou o habeas corpus com o objetivo de extinguir as denúncias de estupro e impedir sua eventual prisão. Na solicitação impetrada pelos advogados, é apontada que a punibilidade dos crimes já teria prescrito, já que a lei vigente diz que a vítima tem o prazo máximo de seis meses após os supostos atos para acionar o acusado na Justiça. Os casos relatados ocorreram em 2014, 2016 e em 2018.

"Com efeito, não se demonstrou a existência do inquérito policial cujo trancamento se pretende. Ao contrário do que se infere da inicial, sequer o impetrante tem certeza da existência do procedimento administrativo, tendo se limitado a afirmar que soube da instauração por meio da imprensa", afirma a juíza na decisão, obtida pelo Notícias da TV.

No dia 8 de abril, os advogados de Felipe Prior ingressaram com o pedido do habeas corpus preventivo na Justiça de São Paulo. No requerimento, eles informaram que não tiveram acesso ao inquérito policial instaurado pela 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo para investigar o caso e que os supostos crimes teriam sido prescritos, conforme a lei 13.718, de 2018.

No entanto, a juíza explica que não pode aceitar o pedido por conta da falta de informações apresentadas pela defesa.

Entenda o caso

No dia 3 de abril, a revista Marie Claire publicou uma reportagem na qual apresentava duas denúncias de estupro e uma de tentativa de estupro contra o arquiteto. Os casos teriam ocorrido em edições dos jogos universitários de Arquitetura e Urbanismo (Interfau).

Em nota à reportagem, os advogados do ex-BBB reforçaram a tese de que ele não praticou os estupros dos quais é acusado.

"Felipe Prior nega todas as falsas acusações disseminadas contra ele e reafirma sua inocência. Felipe Prior jamais cometeu qualquer ato de violência sexual. A equipe jurídica do Felipe Prior está empenhada e tomará todas as medidas cabíveis para refutar todas as acusações", disse em nota.


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