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BBB 23 tem desafio de provar que reality não virou apenas balcão de negócios

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Tadeu Schmidt no BBB 22, da Globo

Tadeu Schmidt atende Big Fone: BBB 23 precisa provar que não virou refém do faturamento

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 3/1/2023 - 7h00

No ar desde 2002, o Big Brother Brasil terá uma missão diferente neste ano. O reality show virou um fenômeno cultural desde 2020, quando incluiu famosos em seu elenco e virou uma máquina de fazer dinheiro. Se o faturamento passa da casa de R$ 1 bilhão antes da estreia, a qualidade das provas e o conteúdo tem sido cada vez mais questionados por telespectadores.

Um exemplo do problema veio à tona no BBB 22. Tadeu Schmidt, que estreou na função de Tiago Leifert, foi muito elogiado. Mas o reality foi acusado de sentar no faturamento e na audiência que conquistou sem entregar tanto entretenimento assim. A escolha do elenco foi alvo de críticas.

Já as provas Bate e Volta, aos domingos, tinham sempre um formato igual para expor as marcas que pagam a conta. A má notícia é que, para a o BBB 23, que estreia em 16 de janeiro, não há perspectiva de grandes mudanças. Fora um ajuste no prêmio e pequenas alterações na dinâmica, a maior novidade será uma Casa de Vidro antes da disputa começar. 

O motivo da acomodação é claro: o dinheiro. Um mês antes de sua estreia, o BBB 23 já havia arrecadado R$ 1 bilhão com patrocinadores e contratos publicitários. Ao todo, são 17 marcas anunciantes já fechadas.

Os três espaços mais caros, chamadas da Cota Big, foram adquiridos por Americanas, Seara e Stone. Cada uma delas pagou R$ 105,1 milhões pelo espaço. Na Cota Camarote, além de TikTok, estão as empresas Heineken (com a cerveja Amstel) e P&G, que comprou para expor marcas diferentes e pagará R$ 160,4 milhões sozinha.

Já a Cota Brother, a mais barata, vendida por R$ 15,6 milhões cada uma, foram adquiridas por Hypera Pharma, McDonald's, Above, Quinto Andar, Pague Menos e Ademicon. A Chevrolet negociou dois espaços: a cota de automóveis do programa --substituindo a Fiat-- e 50 dias no top de cinco segundos. A outra metade da contagem regressiva foi negociada com o aplicativo de bebidas Zé Delivery.

A rede de supermercados Carrefour ficou com o espaço dedicado às compras dos confinados e voltou ao BBB após 11 anos. Uma das novidades é a Cota Prêmio, que fará a emissora melhorar a recompensa do ganhador do Big Brother Brasil a partir da próxima edição, após 12 anos sem reajuste. A Stone vai substituir PicPay como empresa financeira.

Na modalidade do patrocínio de segmento, a Globo já assinou contrato com as empresas Doriana, Above e Pantene, que vão expor produtos exclusivos de higiene pessoal e comida durante a convivência dos participantes. A Riachuelo estará no Almoço do Anjo.


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