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RIO AMA JUMA

Pantanal repete feito da Manchete e vira 'fenômeno carioca'; veja números

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

Alanis Guillen caracterizada como Juma Marruá, com uma blusa amarela uma arma em punho; Bella Campos como Muda ao fundo

Alanis Guillen e Bella Campos em Pantanal: novela dá mais audiência no Rio do que em SP

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 18/6/2022 - 7h00

Sucesso no horário das nove da Globo, o remake de Pantanal repete uma tendência que aconteceu com a sua versão original, produzida em 1990 pela extinta Manchete (1983-1990): ir melhor na audiência no Rio de Janeiro em comparação com São Paulo, o principal mercado da televisão brasileira. Atualmente, é possível dizer que a trama de Bruno Luperi é um fenômeno carioca. 

Segundo dados de audiência obtidos pelo Notícias da TV, Pantanal tem média até o momento de 31,1 pontos na capital fluminense. São cinco pontos a mais que Um Lugar ao Sol, sua antecessora, que marcou 26 pontos. Além disso, Pantanal tem conseguido recordes superiores às marcas de São Paulo e chegando mais perto dos 40 pontos. 

O pico de público ocorreu em 25 de maio, quando Pantanal conseguiu 37,0 pontos no Rio de Janeiro. Mas o índice não foi algo isolado. Na última segunda-feira (13), com a morte do vilão Levi (Leandro Lima), a história de Juma (Alanis Guillen) e Jove (Jesuita Barbosa) alcançou 35,6 pontos de média.

Em São Paulo, Pantanal tem média desde a estreia, em 26 de marco, de 29,0 pontos até o momento. Seu recorde também foi no início da semana, no capítulo marcado pela saída de Leandro Lima da produção, 33,2 pontos com picos de 34,5 pontos. A Globo está empolgada e entende que pode passar da marca dos 30 pontos até o início de julho se mantiver os números atuais.

Em 1990, a Manchete alcançou 21,6 pontos de audiência em São Paulo com Pantanal. Foi o programa mais visto da história da antiga TV do ucraniano Adolpho Bloch (1908-1995). Mas no Rio de Janeiro aconteceu um fenômeno que poucas vezes foi visto fora da Globo: a novela obteve 30,1 pontos e chegou a picos de 51, algo que a Manchete nunca mais veria de novo até seu fechamento, em 1999.

Essa situação incomodou até mesmo Benedito Ruy Barbosa, criador de Pantanal e avô de Bruno Luperi, escritor do remake da Globo. Ele chegou a acusar o Ibope de manipulação de dados em São Paulo para favorecer a Globo, já que o bolo publicitário se concentrava no mercado paulista, em uma entrevista para o jornal Folha de S.Paulo.

"Desde o começo sentíamos que o retorno da novela seria muito forte. Só não esperávamos dar 51 pontos no Rio contra 29 da Globo. É a maior briga de ibope. Ninguém acredita que a novela tenha dado 19 em São Paulo. As pessoas comentam: 'O que é isso?'. Está dando 50, 60. É evidente que esses índices divulgados de cinco em cinco dias estão sendo manipulados. Ninguém mais acredita neles", falou Benedito à época. 

Pantanal fica no ar até outubro, quando será substituída por Travessia, novela de Gloria Perez, com direção de Mauro Mendonça Filho


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