GALÃ DO CINEMA
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Diego Montez: após passagem pela Globo, ator fará duas estreias no cinema em gêneros diferentes
Diego Montez criticou a falta de personagens LGBTQIA+ na televisão, cinema e teatro. Protagonista dos filmes A Herança e Perdida, ambos com previsão de estreia para 2023, o ator abraçou o cinema em sua nova fase, mas vê a evolução da diversidade na arte acontecer de forma lenta. Na primeira obra, ele vive um homem gay que não tem a sexualidade debatida em momento algum da história.
"A gente tem evoluído muito com relação à diversidade em alguns produtos. Claro que ainda a passos de formiga perto do que deve ser, mas realmente em A Herança é um exemplo claro que a sexualidade não interfere dramaturgicamente em nada. Esse fator de amor, que é tão puro e orgânico dentro da história, em nenhum momento é uma questão a ser conversada ou debatida. O foco está em outra coisa, em outra parte da trama. Isso é muito legal", conta ao Notícias da TV.
No terror A Herança, Montez faz par romântico com o personagem do ator francês Yohan Levy, que participou da série Emily em Paris. O brasileiro confessou sua apreensão em contracenar com um estrangeiro, mas o teste de química entre eles foi certeiro.
"Eu me recordo superaflito, porque era a primeira vez que estava contracenando com um ator europeu, e eu fiquei tão nervoso de ter estilos diferentes e a gente não se bater. Mas foi à primeira vista. O Yohan é uma pessoa iluminada, e eu sempre fui solar. Nossos personagens têm essas energias trocadas no filme, mas ainda assim eu acho que era muito para ser", relembra.
Já no romance Perdida, em que ele irá contracenar com Giovanna Grigio e Bruno Montaleone, a pegada é outra. A obra de época é inspirada na série de livros infanto-juvenis escritos pela brasileira Carina Rissi. Diferentemente de A Herança, o filme não tem diversidade entre os personagens. Mesmo assim, Montez é fã declarado da autora e quer surpreendê-la.
"Não li só a coleção Perdida, mas li também No Mundo da Luna, que é um outro projeto que eu também estou fazendo parte. O mais gostoso de você fazer uma obra que já conhece é poder vivenciar o universo em que você tantas vezes sonhou ou leu sozinho na sua casa", pontua.
Queria conversar com a Carina só quando o meu nome estivesse revelado. Daí quando saiu a divulgação, mandei uma mensagem para ela e ela me recebeu de uma forma que parecia um abraço por aquela DM de Instagram. Ainda não tive oportunidade de conversar com ela sobre o meu personagem especificamente, até porque eu quero mostrar a minha proposta primeiro, mas eu espero que ela se sinta honrada assim como eu.
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