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Guta Stresser revelou que foi diagnosticada com esclerose múltipla após sintomas neurológicos
Guta Stresser revelou que foi diagnosticada com esclerose múltipla aos 49 anos. A doença crônica, que afeta o sistema neurológico, manifestou-se na atriz com sintomas iniciais de perda de memória recente, dores musculares, zumbidos no ouvido e desequilíbrio ao andar. O problema, inicialmente descartado como esclerose por um médico otorrino, foi descoberto em uma ressonância magnética.
Outras famosas que também têm a doença são Claudia Rodrigues e Ana Beatriz Nogueira. Em cada diagnóstico existem diferenças, já que os organismos são independentes e agem de forma não ordenada em cada caso. Não existe um padrão do que acontecerá com cada paciente.
"Tudo teve início em 2020, quando estava participando da Dança dos Famosos, no programa do Faustão. Parecia tudo normal até que, durante os ensaios, eu passava a coreografia e, quando terminava, não lembrava de mais nada, nada mesmo. Não entendia o motivo, sempre tive facilidade para essas coisas. Com esforço, porém, consegui avançar na competição e não dei mais muita atenção para aqueles lapsos", contou Guta à Veja.
Já Claudia Rodrigues convive com a esclerose há duas décadas. Ela descobriu o diagnóstico após sentir o braço dormente enquanto fazia uma peça teatral em 2000. Com medo de perder o emprego, continuou a trabalhar e manteve segredo sobre a doença até 2006. Em 2010, se afastou da carreira para dedicar-se ao tratamento.
Ana Beatriz descobriu a esclerose em 2009, quando fazia a novela Caminho das Índias (2009). Ela teve surtos nas gravações do folhetim de Gloria Perez, mas começou a ter os sintomas em casa, quando assistia a um filme e não conseguia ler as legendas que passavam.
A neurologista Inara Taís de Almeida explica que a esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune. O nosso próprio sistema imunológico ataca uma estrutura específica do cérebro chamada mielina.
"Essa estrutura é importante porque envolve os neurônios e faz parte da transmissão da condução elétrica entre os neurônios, então a transmissão de mensagens de força entre esses neurônios atuam na força de coordenação de movimento, e é justamente essa essa alteração que dá", conta.
Essa lesão nessa estrutura chamada mielina faz com que a pessoa tenha sintomas neurológicos. Existem graus da doença. Os sintomas podem ser vistos do mais leve ao mais grave, então a pessoa pode ter um quadro praticamente sem sintoma neurológico e pode ter uma outra pessoa que tem muita atividade imunológica, atividade, inflamatória, muita atividade doença e os tratamentos.
Existem dois tipos de tratamento: um deles é o imunomodulador, que se dá pelo uso de medicamentos para ajudar a regular o sistema imunológico e amenizar os sintomas. Outra alternativa é o imunossupressor, que reduz a atividade desse sistema imunológico para que haja melhora na absorção do tratamento.
"Existem várias medicações que agem dessas duas formas, e cada uma dessas medicações existe um perfil de segurança e efeitos colaterais específicos, que geralmente são pesquisados na pessoa que está tomando. É importante a gente lembrar que a esclerose múltipla é uma doença crônica, sem cura, porém tratável. Tratando bem, pode ter uma vida praticamente normal", alerta a médica.
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