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Eduardo Costa em registro no Instagram; cantor rendeu assunto após exibir novo visual
Recentemente, o cantor Eduardo Costa revelou ter passado por um transplante capilar. Ele apareceu careca durante um show e explicou que é necessário aguardar o crescimento dos novos fios. A médica Juliane Viana, cirurgiã dermatológica e especialista no procedimento, conta com mais detalhes como é feita a cirurgia e quais são os cuidados que devem ser tomados.
Ao Notícias da TV, a profissional diz que o transplante capilar é um tratamento feito por pacientes que sofrem com calvície --condição caracterizada pela interrupção do ciclo de crescimento do folículo capilar e pela consequente perda de cabelo.
"Ela é feita através da remoção de folículos capilares da região doadora, que normalmente é a região atrás da cabeça, que chama-se occipital ou também de outras regiões do corpo, como tórax, abdômen. Os folículos são reposicionado nas regiões que não têm mais cabelo, normalmente na região da testa, na região frontal e na região da coroa", explica.
O transplante capilar é indicado quando o paciente tem uma área careca na qual já não cresce mais cabelo e também quando ele tem uma rarefação de cabelos muito importante que não resolve só com tratamento clínico. O procedimento não é indicado quando o paciente não tem a área doadora para remover esses folículos e transplantar para outra região.
"Ele também não é indicado para pessoas que possuem doenças autoimunes e para quem lida com outras causas de queda de cabelo que não a calvície (alopecia androgenética), que é a causa mais comum de calvície em homens", acrescenta.
De acordo com a especialista, o crescimento dos cabelos leva um certo tempo. Inicialmente, os fios transplantados crescem e, depois de umas duas semanas, caem para que um cabelo novo comece a crescer ali no lugar.
"A partir de três meses, mais ou menos, a gente começa a ver o cabelo crescer e um resultado efetivo a partir de cinco, seis meses. O resultado final, no entanto, só depois de um ano da cirurgia", destaca Juliana.
Após todo o processo, não é necessário realizar um novo transplante, já que a cirurgia é um tratamento definitivo para a calvície. A médica, no entanto, destaca que é importante estar atento a alguns detalhes no pós-cirúrgico.
É indispensável continuar tratando, usando medicamentos que previnam a queda dos cabelos patentes, ou seja, dos cabelos que ainda estão na cabeça e não foram transplantados, para não ter uma diminuição de densidade e volume de cabelo mesmo após o transplante capilar.
"É muito importante que esses pacientes sejam avaliados antes do transplante e que eles sejam conscientizados de que o transplante é uma cirurgia que trata definitivamente, mas que cuidados são necessários, assim como o acompanhamento médico antes e após a cirurgia, para que os resultados se mantenham e para que eles melhorem cada dia mais", finaliza.
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