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RECAP S02E08

A Casa do Dragão: Segunda temporada termina com gosto amargo de decepção

REPRODUÇÃO/HBO

Ewan Mitchell como Aemond no season finale de A Casa do Dragão; episódio foi ao ar hoje (4)

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GIULIANNA MUNERATTO

giulianna@noticiasdatv.com

Publicado em 4/8/2024 - 23h10

Com a terceira temporada confirmada antes mesmo da estreia da segunda, o episódio de A Casa do Dragão que foi ao ar neste domingo (4) trouxe a impressão de que foi necessário segurar a narrativa para poder colocar mais oito capítulos no ar. Com um gosto amargo de enrolação, o chamado season finale amarra a série com extrema vagareza.

Ainda que o sétimo episódio, já considerado pelos fãs de Game of Thrones (2011-2019) o melhor da temporada, tenha mesmo alavancado os ânimos de um segundo ano chocho, capenga, manco, anêmico, frágil e inconsistente, o último veio para coroar a lentidão que a narrativa da série incorporou de vez.

Há pontos fortes a se observar: é claro que, apesar de pouco dinâmica, a história deu um foco muito maior aos personagens, aos conflitos políticos e à costura familiar Targaryen que dita o tom da narrativa. A segunda temporada foi capaz de explorar mais detalhadamente os movimentos em busca de poder --algo que tinha soado tão acelerado no primeiro ano.

Ainda assim, é necessário encontrar um meio termo, que estabeleça um dinamismo que dê gosto de assistir. No entanto, talvez os roteiristas quiseram guardar algumas cartas na manga para a já confirmada terceira temporada.

[Atenção: este texto contém spoilers de A Casa do Dragão]

Quem esperava um grande conflito para o oitavo episódio precisou tirar o cavalinho da chuva. O que aconteceu foi um detalhamento maior das manobras militares que devem vir na terceira temporada --que precisa ser verdadeiramente bombástica depois de tanta enrolação.

Com Rhaenyra (Emma D'Arcy) mais disposta do que nunca a tomar o que é seu por direito, depois de erguer um exército de bastardos, a herdeira do trono finalmente se encontra com Daemon (Matt Smith), personagem tão pouco aproveitado durante toda a temporada.

Como era de se esperar pelos fãs da obra de George R.R. Martin, ele se ajoelhou e declarou de vez sua lealdade à rainha, tão questionada durante os sete episódios anteriores. E, mais do que isso, deixou claro que estará ao seu lado como companheiro amoroso também.

Em Harrenhal, ela consegue ainda mais apoio --e, quando antes buscava uma maneira de manter a paz, agora é com sangue nos olhos que ela se visualiza como comandante dos sete reinos.

No último episódio, A Casa do Dragão também conseguiu mostrar um lado mais humano de Aemond (Ewan Mitchell). Sua persona de malvadão cai por terra quando ele demonstra sua preocupação com a segurança de Helaena (Phia Saban). Ele, no entanto, agora só tem Vaghar ao seu lado.

Para encerrar o segundo ano, Alicent (Olivia Cooke) teve um momento de verdadeira compreensão das consequências de seus atos ao colocar Aegon (Tom Glynn-Carney) no trono, agora que o irmão é quem assumiu o comando.

Em um ato desesperado, ela vai até o encontro de Rhaenyra demonstrar arrependimento. A viúva faz uma proposta totalmente inesperada: quando o filho partir para se juntar ao exército de Cole (Fabien Frankel), ela abrirá os portões do castelo para que a herdeira reivindique o trono sem violência.

Rhaenyra, porém, deixou claro que não é a mesma de antes, como bem observou Alicent. A herdeira não poderá poupar Aegon --a cabeça do atual rei deve ser cortada para ela provar seu poder. E isso vai ser história só para a terceira temporada, ainda sem previsão de estreia.

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