RECAP S02E06
REPRODUÇÃO/HBO
Alicent (Olivia Cooke) e Aemond (Ewan Mitchell) em cena do sexto episódio de A Casa do Dragão
Depois de um quinto episódio sem muitas emoções, A Casa do Dragão assumiu a marcha lenta e continuou deixando de lado a aguardada dinâmica da Dança dos Dragões. Exibido neste domingo, o sexto capítulo da segunda temporada deu mais foco ao drama familiar do que à guerra em si.
Enquanto o quarto episódio elevou o nível da narrativa com acontecimentos tórridos, o sexto se juntou ao quinto na lista de capítulos de A Casa do Dragão que poderiam ter sido mais frutíferos.
[Atenção: o texto a seguir contém spoilers de A Casa do Dragão]
A série deu continuidade ao plano de Rhaenyra (Emma D'Arcy) e Jace (Harry Collett) de encontrar montadores, primeiramente para Seasmoke. No entanto, a ascensão do dragão que pertencia a Laenor Velaryon (John Macmillan) custou para a rainha um homem importante: Steffon Darklyn (Anthony Flanagan), um guarda real.
Como já era de se esperar, Seasmoke não aceitou de primeira a ideia de ter um novo montador. Porém, o dragão toma as rédeas e busca por si só um novo líder; ele vai atrás de Addam de Hull (Clinton Liberty) --desdobramento que só será visto no penúltimo episódio da temporada; o evento é muito aguardado pelos fãs e tido como um dos mais poderosos em termos de narrativa.
Enquanto isso, Aemond (Ewan Mitchell) joga para escanteio sua única voz da razão no conselho como rei temporário: Alicent (Olivia Cooke) é totalmente rejeitada pelo filho depois de tentar colocar bom senso em suas ações como o novo governante.
O príncipe, inclusive, faz uma visita um tanto quanto ameaçadora a Aegon (Tom Glynn-Carney), já que claramente não quer ver seu irmão recuperado para continuar no poder.
Com Vaghar, o caolho se sente forte o suficiente para enfrentar o próprio tio, Daemon Targaryen (Matt Smith), que está passando por maus bocados em Harrenhal. No enorme castelo, ele continua enfrentando demônios internos, sem sair muito do lugar --pouco mudou em sua busca por um exército e em seus desejos de reivindicar para si o trono, na caminhada lenta que a série resolveu adotar na reta final.
Na vida de Rhaenyra, porém, alguns acontecimentos conseguiram virar o jogo. Primeiro, a herdeira cada vez mais conquista o povo com o que Aemond é incapaz de fornecer: empatia, preocupação e, principalmente, comida.
Com um ato ousado de enviar mantimentos a Porto Real, ela tomou o posto de preferida dos súditos, o que motivou um ataque violento a Alicent e Helaena (Phia Saban).
Rhaenyra também já externalizou que sabe que não poderá contar com Daemon neste momento de guerra. Afastada do marido, a filha de Viserys (Paddy Considine) sente que há segundas intenções por trás do exército que ele tenta reunir.
Ela, inclusive, buscou consolo afetivo em uma pessoa inesperada, e deu um beijão em Mysaria (Sonoya Mizuno), que se tornou sua senhora dos segredos por baixo dos panos. Em meio à guerra, não dá para saber se esse relacionamento vai florescer de alguma maneira --mas é uma pista de que o tio tem sido cada vez mais deixado para trás.
Se A Casa do Dragão seguir nessa velocidade, porém, pode ser que o sétimo episódio não seja tão icônico quanto os de Game of Thrones (2011-2019).
A HBO e a Max exibem um novo episódio de A Casa do Dragão todo domingo, às 22h. A atual temporada terá oito capítulos e deve chegar ao fim em 4 de agosto. O terceiro ano já foi confirmado.
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