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JUNIOR VIEIRA

Por trás de maior bilheteria do cinema nacional em 2023, ator lamenta retrocesso

RONEY LÚCIO/DIVULGAÇÃO

O ator e diretor Junior Vieira; ele lamenta falta de investimentos no setor audivisual

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DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 6/2/2024 - 10h00

Por trás da maior bilheteria do cinema nacional em 2023, Nosso Sonho, Junior Vieira lamenta a falta de investimentos no setor audiovisual. O ator e diretor é um dos responsáveis por levar para as telonas a história de Claudinho (1975-2002) e Buchecha, e afirma que o país tem um grande potencial cinematográfico --ainda que pouco explorado nos últimos anos.

"Ainda há dificuldades. Pouco investimento e salas de produções nacionais com menos alcance, por conta de investimentos. Acho que o streaming também faz a grande massa se acomodar mais em casa. Somos uma potência mundial cinematográfica, e espero que possamos continuar a evoluir e ter mais espaço", analisa o artista, em entrevista ao Notícias da TV.

Com mais de 20 anos de carreira, Vieira observa que ainda há muito preconceito em relação à classe artística. "Não nos veem como profissão", considera o intérprete, que vai além:

Temos que nos provar a cada momento e tivemos um retrocesso gigante por causa da pandemia e do ex-governo, que acabou com diversas pastas importantes para setores que geram empregos e alimentam centenas de famílias.

Há duas décadas na televisão, no teatro e no cinema, Junior diz até hoje se surpreende com o retorno do público:

Fiz muitos trabalhos, mas só tive a real dimensão do tamanho desse repertório quando estava no morro da Penha [na zona norte do Rio de Janeiro] durante as filmagens de Nosso Sonho. Os moradores me abordaram e comentavam sobre algum papel que tinha feito. E falaram de uns 15 diferentes!

"Ali eu parei e falei comigo: 'Uau, tenho uma carreira sólida. E ainda estou dirigindo'. Foi bem importante para me reconhecer de fato como um artista com vasto repertório, com solidez no mercado", acrescenta.

Vieira, contudo, ressalta que a fama não é um dos seus indicadores de sucesso. "Não sou midiático. Tem dias que ninguém fala ou reconhece, normal. Pego transporte público. Mas há outros em que muitas pessoas abordam. Acho curioso", finaliza.

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