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LUCK MUZIK

Após estreia em prostíbulo, filho de Mr. Catra segue passos do pai no funk: 'Tá no sangue'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Imagem de Luck Muzik no clipe da música Ice

Luck Muzik no clipe de Ice; filho de Mr. Catra segue os passos do pai e se lança como funkeiro

GABRIEL PERLINE

Publicado em 6/5/2020 - 5h36

Prostíbulos costumam ser locais de iniciação de alguns rapazes. Para Paulo Cesar Colombo Junior, uma das casas de sexo mais movimentadas do Rio de Janeiro serviu para ele iniciar sua carreira musical. Em 2013, quando tinha apenas 17 anos, estreou como DJ no show de seu pai, Mr. Catra (1958-2018). E agora, sob o codinome de Luck Muzik, segue os passos do funkeiro para escrever a sua própria história. "Tá no sangue", afirma.

"Chegando de um baile dele, ele me deu uma MPC [equipamento usado por DJs] e me mandou treinar. Aprendi a mexer em seis horas, ele me viu tocando e quis ver se eu estava preparado pra tocar. Me levou num show, que foi num puteiro no Recreio [bairro da zona oeste do Rio]. Ele curtiu e voltei mais vezes. Tanto que acabei comemorando meu aniversário de 18 anos lá", conta ao Notícias da TV.

Catra tinha um estilo de vida exótico. Defensor da poligamia (apenas para os homens), mantinha três mulheres fixas em seu harém e tratava a todas como suas esposas. Além disso, teve 32 filhos. "Não sei dizer em qual posição eu tô na lista, mas sei que sou um dos mais velhos. Eu tenho 25 anos. O meu irmão mais velho tem 28", avisa.

A filosofia de vida de seu pai também o inspira. Tanto que já namorou, ao mesmo tempo, duas irmãs e garantiu que uma sabia da outra --e aceitavam tranquilamente. "Mas uma delas começou a dar problema e aí eu resolvi terminar com as duas de uma vez", lembra, aos risos.

Trap-funk

Faz pouco mais de um mês que Luck Muzik lançou Ice, em parceria com MC Mirella, primeira música de seu álbum --que pretende lançar em breve. O clipe já ultrapassou a marca de 6 milhões de visualizações e foi compartilhado por artistas internacionais, como Cardi B.

Ele é um dos primeiros artistas do gênero a seguir pela vertente do trap-funk, estilo que une texturas eletrônicas, batidas mais lentas e vozes alteradas no auto-tune.

"Eu sou filho do homem, aprendi tudo com o homem. O som que faço é erótico, não faço de sexo explícito. Toda mulher é sagrada, eu aprendi isso com o meu pai. Sempre usei ele como referência para tudo. Uso ele bastante, mas não uso querendo ganhar em cima da imagem dele. É algo mais interno. Ele é a minha inspiração. Até nas minhas atitudes eu me baseio total nele. Se não fosse ele talvez minha vida minha vida seria diferente", diz.

Assista ao clipe de Ice:

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