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Sem perder tempo

De 'Dexter' investigador a Friends de araque: fuja dessas dez bombas da Netflix

Montagem/Divulgação/Netflix

Michael C. Hall em Safe e Keegan-Michael Key em Friends From College; dê um fora nessas séries - Montagem/Divulgação/Netflix

Michael C. Hall em Safe e Keegan-Michael Key em Friends From College; dê um fora nessas séries

JOÃO DA PAZ

Publicado em 21/6/2018 - 5h49

Atualmente, a Netflix tem quase 4.000 opções de atrações em seu catálogo. Assim, é fácil entender por que se perde tanto tempo em busca de algo para assistir. De acordo com uma pesquisa feita nos Estados Unidos, o assinante da plataforma gasta em média 28 minutos por dia na caça de um programa. Isso corresponde a mais de 170 horas por ano. A maior parte desse tempo é desperdiçada em produções decepcionantes.

O Notícias da TV facilita a vida do fã de séries e lista dez atrações disponíveis na Netflix das quais ele deve fugir. A reportagem cita ainda quais são as produções similares que merecem ser conferidas.

divulgação/City

Lembra dela? Essa é Jennette McCurdy em Between; atriz ganhou fama na série teen iCarly

Between
O drama adolescente Between, protagonizado por Jennette McCurdy (de iCarly), traz o mistério em torno de uma cidade na qual todos os moradores com mais de 21 anos começam a morrer sem causa aparente. A trama é rasa e não empolga.

Suspense por suspense, é melhor investir em The Mist (O Nevoeiro, inspirado em uma obra do autor Stephen King). Ou ver Jennette ao lado da cantora pop Ariana Grande em uma série mais engraçadinha: Sam & Cat (2013-2014).

divulgação/nbc

J.J. Totah e Mindy Kaling vivem filho e mãe na comédia Champions; série está no limbo

Champions
Criada por Mindy Kalling (The Mindy Project), Champions é uma comédia lançada neste ano e que, nos Estados Unidos, ainda está no limbo _não foi cancelada nem renovada pela rede NBC.

A história é centrada em um adolescente gay chamado Michael Prashant Patel (J.J. Totah), estudante de uma escola de arte, que vai morar com o pai e o tio machistas. A homossexualidade nessa faixa etária é abordada com seriedade (e também de forma mais engraçada) em One Day at a Time.

divulgação/The CW

Em cena típica de novela, Nathalie Kelley derrama champagne em Elizabeth Gillies em Dynasty

Dynasty
Quarta pior audiência da TV aberta norte-americana na temporada 2017-2018, Dynasty veio para tentar replicar o sucesso da série homônima dos anos 1980. Mas o novelão do século 21 flopou e seus barracos não empolgaram o público.

Quem quiser se aventurar em séries com uma pegada de novelão latino, pode encontrar opções melhores, como Revenge (2011-2015) ou Jane the Virgin.

divulgação/AMC

David Schwimmer em Feed the Beast; só uma taça com um bom vinho ajuda a encarar a série

Feed the Beast
A primeira série protagonizada por David Schwimmer após Friends (1994-2004) foi um fracasso total. Lançada em 2016, Feed the Beast foi cancelada após a primeira temporada. Ele interpretou um sommelier que decide abrir um restaurante chique, com seu amigo cozinheiro pilotando o fogão.

Para criar tensão, até a máfia polonesa entra no jogo. Para quem quer conferir mafiosos em casos realmente ilícitos, a escolha ideal é a italiana Suburra.

divulgação/netflix

Fred Savege e Keegan Michael-Key são dois dos protagonistas de Friends From College

Friends From College
Entre as dezenas de novas produções lançadas no ano passado, a Netflix arriscou fazer uma com pegada de Friends (1994-2004): reunir um grupo de amigos e narrar o cotidiano da turma. Friends From College, sobre um sexteto de quarentões, foi uma das séries mais mal avaliadas pela mídia norte-americana. Dê um fora nesses amigos fajutos e veja a Friends original, que é bem melhor.

divulgação/cbs

Personagem de Jake McDorman em Limitless toma droga, fica inteligente e combate o crime

Limitless
Os produtores norte-americanos abusam da criatividade na hora de elaborar uma série policial diferentona para fisgar o público que ama esse tipo de atração, o gênero mais popular dos Estados Unidos.

No caso de Limitless (2015-2016), o chamariz é Brian (Jake McDorman), sujeito que, ao tomar uma droga, consegue fazer o cérebro funcionar a 100% de sua capacidade e ajuda uma agente do FBI a combater o crime. A execução fica aquém do esperado. É mais legal ver o próprio Diabo (Tom Ellis) bancando o investigador na série Lucifer.

divulgação/netflix

A história mística do Punho de Ferro (Finn Jones) vira motivo de piada até entre os colegas

Punho de Ferro
O personagem Punho de Ferro virou motivo de piada até em uma série da própria Netflix (Os Defensores). A origem mística do herói é de difícil assimilação, e a série ganhou nota 35 do site Metacritic (em uma escala de 0 a 100).

Alternativas ao drama, rotulado de "tedioso" e "decepcionante", são vastas. Qualquer outra série de herói é uma escolha válida. Mas fica a dica para uma atração da Marvel cuja heroína não tem superpoderes, mas compensa essa ausência com uma boa narrativa: Agent Carter (2015-2016).

divulgação/netflix

Michael C. Hall, o eterno Dexter, se perdeu em Safe; a trama peca com reviravoltas gratuitas

Safe
Craque nos livros, o escritor Harlan Coben quebrou a cara em sua estreia na Netflix. Criador do icônico personagem Myron Bolitar, protagonista de 11 obras, Coben desenvolveu o drama policial Safe, com Michael C. Hall, o eterno Dexter, no papel principal. Com reviravoltas sem sentido e cheia de ações que desafiam a lógica, a série é uma grande perda de tempo. Principalmente com Fargo dando sopa por aí.

divulgação/abc

Mireille Enos incorpora a tradicional mulher forte das séries da Shonda Rhimes, em The Catch

The Catch
A série The Catch (2016-2017), cancelada após duas temporadas, tem produção de Shonda Rhimes e faz uma vitamina com elementos característicos de atrações comandadas pela rainha do drama.

Tem mulher destemida como protagonista (Scandal), romance entre colegas de trabalho (Grey's Anatomy) e tramas mirabolantes (How to Get Away with Murder). Só que a mistura não cai bem. Qualquer outra atração desse trio é mais saborosa.

divulgação/netflix

Jaden Smith, filho de Will Smith, no metrô nova-iorquino de Get Down: sujo e todo pichado

The Get Down
Projeto mais caro da história da Netflix, que tirou do cofre da empresa a "bagatela" de US$ 192 milhões (R$ 716 milhões), The Get Down tropeçou na tentativa de encenar o nascimento da cultura hip-hop.

Um documentário canadense disponível na plataforma, chamado de Hip-Hop Evolution, cumpre a missão de Get Down com mais eficiência, por apresentar entrevistas com músicos e pessoas que viveram, de fato, a época.

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