Ivete Sangalo é contratada para apresentar reality de cantores mascarados

Ivete Sangalo fechou um acordo com a produtora Endemol Shine Brasil e a gravadora Universal Music para apresentar a versão brasileira do reality show The Masked Singer (O Cantor Mascarado, em tradução literal). O formato sul-coreano já é exibido em 14 diferentes territórios e deve chegar ao Brasil no ano que vem.

No Masked Singer, cantores, atores, esportistas e influenciadores digitais se apresentam a cada programa para uma plateia e uma bancada de jurados. Mas, ao contrário de outros realities musicais, os participantes utilizam máscaras que escondem suas identidades.

Algumas pistas são dadas em vídeos sobre cada mascarado, e cabe à bancada tentar adivinhar quem está por trás das fantasias. Ao término de cada programa, a plateia elege sua apresentação favorita, e o menos votado é eliminado da competição e obrigado a revelar sua identidade.

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As empresas responsáveis pela produção ainda não definiram a plataforma que vai exibir o programa no Brasil, mas o The Masked Singer tende a ser transmitido pela Globo, com quem Ivete Sangalo mantém um longo relacionamento profissional. A Universal Music também tem uma parceria com a emissora --a gravadora apoia o The Voice, por exemplo.

Os produtores querem fazer uma transmissão multiplataforma do programa, algo que a líder de audiência já faz com seus realities, integrando TV aberta, TV fechada e streaming com o Globoplay.

"A busca de parcerias híbridas, integradas e multidisciplinares é o melhor caminho para realização de um projeto. A Iessi tem um formato de negócios plural, que investe em diversificação e disseminação de conteúdo artístico em vários segmentos diferentes. E com essa parceria com a Endemol conseguimos trazer, formatar e colocar em prática o que eu acredito efetivamente", explicou Fabio Almeida, diretor comercial da Iessi, produtora comandada por Ivete Sangalo.

No Grupo Globo, a artista já comandou o Superbonita no GNT, Estação Globo (2004-2009) e atuou recentemente como técnica de diferentes versões do The Voice.

"O Masked Singer é um dos maiores fenômenos atuais quando falamos de formatos de entretenimento, e o Brasil, sendo um dos principais mercados do mundo, precisa ter sua versão local. Além de ser um conteúdo divertidíssimo e para toda a família, o formato tem muitas possibilidades para trazermos grandes parceiros comerciais e plataformas neste inovador modelo de negócio", disse Juliana Algañaraz, CEO da Endemol Shine Brasil, produtora dona de formatos como o Big Brother e o MasterChef.

A informação da realização do The Masked Singer no Brasil foi antecipada por Hugo Gloss nesta segunda-feira (26) e depois confirmada pelas empresas envolvidas no projeto.