Malhação 'nocauteia' Junior Cigano e o faz desejar chance como ator: 'Gostinho doce'

Junior Cigano beijou a lona poucas vezes, mas a experiência em frente às câmeras em Malhação Sonhos o "nocauteou" como nenhuma outra. O lutador confessa que subir ao tatame na ficção o fez querer dividir os treinos de luta com os seus dons artísticos. "Adorei sentir o gostinho doce desse mundo da dramaturgia", dispara o esportista.

Ele não nega que adoraria receber um novo convite para exercer mais uma vez o seu lado galã de novela. "Me senti muito ator naquela oportunidade. Estou seguro de que desenvolveria outras oportunidades, com segurança e capacidade de incorporar cada personagem", assegura o atleta em um comunicado enviado pela Globo à imprensa nesta segunda (26).

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O público poderá conferir mais uma vez se Cigano leva jeito para atuar a partir desta terça (27), quando a "edição especial" reprisa a sua participação no novela teen. Ele distribui as medalhas entre os campeões de um torneio de boxe tailandês, o muay thai, em que a academia de Gael (Eriberto Leão) prova mais uma vez a sua superioridade em relação aos pupilos treinados por Lobão (Marcelo Faria).

"Não tinha participado em nenhum projeto do gênero até então. Eu estava em êxtase por acompanhar e fazer parte de algo tão marcante e especial como Malhação", elogia o esportista.

Ele, inclusive, lembra que tietou Eriberto Leão entre uma filmagem e outra. "O que me chamou muita atenção, até por eu ser um fã, foi vê-lo em ação. Ver tudo acontecendo ali na minha frente, com tanta qualidade e competência, me fez admirá-lo ainda mais."

O pugilista acredita que o folhetim de Paulo Halm e Rosane Svartman honra o seu esporte. "Foi de extrema importância para aproximar o público jovem desse mundo das lutas, das artes marciais. Uma oportunidade excelente de afastarmos preconceitos e ideias erradas, criadas por narrativas leigas. Luta é saúde e disciplina", avalia.

Ele ainda pontua que, como os personagens da trama, também precisou encarar muita "pancada" antes de realizar os seus sonhos. "Antes de eu tomar a decisão que mudou minha vida, a de sair da minha cidade aos 16 anos, tive uma conversa com meu pai e perguntoi o que ele achava de tentar a vida, buscar novas e melhores oportunidades em uma cidade grande", rememora.

"Ele me respondeu que, se eu tivesse coragem, tinha certeza de que trabalho não faltaria. Hoje, eu sou quem sou e estou onde estou porque meu pai me mostrou que eu tinha tudo o que eu preciso ter para alcançar os meus sonhos. Quando você acredita e confia, tem a paciência necessária para se manter focado na sua verdade", finaliza o combatente.

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