Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

PRECONCEITO

Thales Bretas revela que relação com Paulo Gustavo era julgada como heteronormativa

Reprodução/TV Globo

Thales Bretas de barba, cabelo arrepiado e blazer azul marinho

Thales Bretas falou sobre a relação com Paulo Gustavo, durante o Encontro desta segunda-feira (5)

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 5/7/2021 - 12h03

Thales Bretas, viúvo de Paulo Gustavo (1978-2021), revelou durante o Encontro com Fátima Bernardes, desta segunda-feira (5), que sua relação com o ator era tachada de heteronormativa --quando apenas casais formados por pessoas de sexos opostos, heterossexuais, são vistos como "normais" ou corretos. O dermatologista disse que ambos eram criticados por não publicarem fotos de manifestações de afeto.

"Algumas pessoas julgavam [o casal] como heteronormativo, porque a gente não ficava divulgando beijos na boca", afirmou ele, explicando o motivo pelo qual não expressava seus sentimentos com o humorista de forma escancarada:

"Era a forma como a gente conduziu o nosso amor mais delicado. Não foi intencional. E de certa forma isso abriu muitas portas", completou. Bretas também comentou que o amor dele e do artista inspirou muita gente.

Fiquei muito feliz com o impacto do nosso relacionamento nessa luta pelo casamento gay. Vejo muita gente dizendo que servimos de exemplo como casal gay, e os heteros dizendo como aprenderam com a nossa relação. Os médicos falaram no hospital o quanto aprenderam com o nosso carinho.

Infecção por coronavírus

Thales Bretas também falou sobre a gravidade da Covid-19, doença que causou complicações graves a Paulo Gustavo e que o levou à morte.

"A gente se cuidou extremamente de todas as formas possíveis. Fazíamos testes em todo mundo casa, toda semana. Às vezes nos encontrávamos apenas alguns casais de amigos em casa, para um jantar, e a gente testava antes, protocolo super rigoroso. Mas a gente não sabe, é uma loteria", disse.

O médico ainda fez um alerta à população sobre como a doença é imprevisível. "O Paulo era uma pessoa jovem, saudável, tinha uma asma controlada, há anos ele não tinha uma crise, e teve esse desfecho terrível", lamentou.

"Enquanto eu estava no hospital com ele, vi o quanto essa doença é muito grave, pega pessoas jovens, saudáveis, atletas que se alimentam bem, fazem exercícios físicos. Os jovens precisam ter um pouco mais dessa consciência de que podem pegar e ficar em estado grave. Além de ter empatia por aqueles que correm mais risco", afirmou.


Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.