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APÓS DESABAMENTO

Record do Rio não apresenta condições adequadas de trabalho, diz sindicato

REPRODUÇÃO/TWITTER

Fotos da sede da Record no Rio de Janeiro após queda de parte do teto da emissora

Parte do teto da Record TV Rio desabou na noite de 16 de abril, deixando três feridos

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 23/4/2021 - 22h45
Atualizado em 24/4/2021 - 13h57

O Sindicato dos Jornalistas profissionais do município do Rio de Janeiro fez uma visita de fiscalização à sede da Record na cidade nesta sexta-feira (23). Na semana passada, houve um desabamento de teto que deixou funcionários feridos. De acordo com a entidade, o local não apresenta o ambiente ideal para o exercício da profissão. A emissora nega.

"Com a redação e o estúdio interditados e sem previsão para recuperação, os jornalistas foram alocados em outras duas salas improvisadas e, evidentemente, sem as condições adequadas ao trabalho. O espaço não é grande, o que faz com que a equipe trabalhe uns próximos aos outros", explica comunicado divulgado no Facebook da instituição.

Na sequência, conclui: "O sindicato cobrou a cópia da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) do empregado que se feriu e foi submetido a cirurgia, Alex Cunha. O diretor do jurídico, Ricardo, informou que a CAT foi aberta pelo RH de São Paulo, já que o jornalista é contratado da Record SP".

Cunha, que é editor de texto do Jornal da Record, e tem 45 anos, ficou seriamente ferido na mão esquerda, sendo internado no Hospital das Clínicas de Jacarepaguá e precisando passar por cirurgia. Ele foi o último a sair da redação quando o teto desabou.

Além dele, duas outras duas pessoas se machucaram e tiveram seus nomes divulgados. Thiago Domingues, de 23 anos, teve ferimentos leves e não quis ser atendido no hospital. Jefferson Menezes, de 33 anos, foi encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.

O Notícias da TV entrou em contato telefônico e via e-mail com a assessoria de imprensa da Record Rio, que enviou uma nota na tarde deste sábado (24). "A Record Rio comunica que sempre cumpriu e cumprirá todos os protocolos de segurança referentes ao combate da COVID-19", alegou.

"A emissora reforça que todos os colaboradores estão em locais adequados de trabalho. Inclusive, isso foi motivo de elogio do sindicato durante a visita nesta quinta-feira, 22, quase uma semana após o ocorrido. Virgínia Berriel e Nando Neves, representando o sindicato, elogiaram toda estrutura montada para os jornalistas na Redação e estúdio", informou a Record.

"A emissora reforça que os funcionários citados estão recebendo toda assistência necessária e que quando do ocorrido foram cumpridas todas as exigências legais. Além disso, o jornalismo montou um planejamento específico para diminuir o fluxo de pessoas dentro da empresa", argumentou a empresa, em nota.

"A Record Rio lamenta o posicionamento público do sindicato dos jornalistas, uma vez que a visita foi feita somente uma semana depois do ocorrido, e com citações inverídicas sobre as condições de trabalho de todos os colaboradores", finalizou a Record.

Confira a íntegra do comunicado divulgado pelo sindicato dos jornalistas do Rio de Janeiro abaixo:


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