APÓS DESABAMENTO
REPRODUÇÃO/TWITTER
Parte do teto da Record TV Rio desabou na noite de 16 de abril, deixando três feridos
O Sindicato dos Jornalistas profissionais do município do Rio de Janeiro fez uma visita de fiscalização à sede da Record na cidade nesta sexta-feira (23). Na semana passada, houve um desabamento de teto que deixou funcionários feridos. De acordo com a entidade, o local não apresenta o ambiente ideal para o exercício da profissão. A emissora nega.
"Com a redação e o estúdio interditados e sem previsão para recuperação, os jornalistas foram alocados em outras duas salas improvisadas e, evidentemente, sem as condições adequadas ao trabalho. O espaço não é grande, o que faz com que a equipe trabalhe uns próximos aos outros", explica comunicado divulgado no Facebook da instituição.
Na sequência, conclui: "O sindicato cobrou a cópia da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) do empregado que se feriu e foi submetido a cirurgia, Alex Cunha. O diretor do jurídico, Ricardo, informou que a CAT foi aberta pelo RH de São Paulo, já que o jornalista é contratado da Record SP".
Cunha, que é editor de texto do Jornal da Record, e tem 45 anos, ficou seriamente ferido na mão esquerda, sendo internado no Hospital das Clínicas de Jacarepaguá e precisando passar por cirurgia. Ele foi o último a sair da redação quando o teto desabou.
Além dele, duas outras duas pessoas se machucaram e tiveram seus nomes divulgados. Thiago Domingues, de 23 anos, teve ferimentos leves e não quis ser atendido no hospital. Jefferson Menezes, de 33 anos, foi encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.
O Notícias da TV entrou em contato telefônico e via e-mail com a assessoria de imprensa da Record Rio, que enviou uma nota na tarde deste sábado (24). "A Record Rio comunica que sempre cumpriu e cumprirá todos os protocolos de segurança referentes ao combate da COVID-19", alegou.
"A emissora reforça que todos os colaboradores estão em locais adequados de trabalho. Inclusive, isso foi motivo de elogio do sindicato durante a visita nesta quinta-feira, 22, quase uma semana após o ocorrido. Virgínia Berriel e Nando Neves, representando o sindicato, elogiaram toda estrutura montada para os jornalistas na Redação e estúdio", informou a Record.
"A emissora reforça que os funcionários citados estão recebendo toda assistência necessária e que quando do ocorrido foram cumpridas todas as exigências legais. Além disso, o jornalismo montou um planejamento específico para diminuir o fluxo de pessoas dentro da empresa", argumentou a empresa, em nota.
"A Record Rio lamenta o posicionamento público do sindicato dos jornalistas, uma vez que a visita foi feita somente uma semana depois do ocorrido, e com citações inverídicas sobre as condições de trabalho de todos os colaboradores", finalizou a Record.
Confira a íntegra do comunicado divulgado pelo sindicato dos jornalistas do Rio de Janeiro abaixo:
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