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ENTROU PARA HISTÓRIA

Retrospectiva ganha 'colher de chá' no Globoplay para dar conta de ano trágico

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Com 2020 escrito com numerais iluminados ao fundo, Gloria Maria e Sandra Annenberg estão no palco da Retrospectiva 2019

Gloria Maria e Sandra Annenberg na retrospectiva de 2019; clima de otimismo não se repetirá em 2020

DANIEL FARAD, do Rio de Janeiro

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 29/12/2020 - 6h45

O ano de 2020 promete não dar sossego para Gloria Maria e Sandra Annenberg até minutos antes de a Retrospectiva entrar no ar nesta terça (29). Com os humanos presos em casa, o vírus Sars-Cov-2 tomou conta das ruas em meio a tragédias e imprevisibilidades que não cabem apenas em duas horas de programa. A atração ganhará o reforço de cinco episódios no Globoplay para dar conta dos últimos 12 meses.

A equipe do jornalístico assistiu às edições dos principais telejornais da casa, além de enfrentar longas reuniões para decidir os momentos que o público relembrará na televisão. "É como se uma mãe precisasse escolher entre um filho e outro, mas a Silvia Sayão [diretora do Globo Repórter] faz as vezes de rei Salomão", brinca Gloria.

"Existe um inconsciente coletivo sobre o que foi marcante, são consensos como a Terra que é redonda. Esses assuntos não têm discussão e vão entrar. Outros passam por uma peneira que se estende até o último minuto. Eu já precisei regravar um trecho", afirma Sandra, que foi pega de surpresa com a morte do ex-presidente uruguaio Tabaré Vázquez (1940-2020).

Os tópicos que não sobreviverem ao corte final, mas que são de interesse público, serão agrupados em cinco retrospectivas à parte no serviço de streaming da Globo. Os episódios serão disponibilizados juntamente com a íntegra da versão televisiva.

"A gente dividiu por tema, mas claro que tudo se intercala porque a pandemia faz essa intersecção. Há o Ano do Vírus, o Ano da Perplexidade, o Ano da Diversidade. Sem contar o Ano do Fogo, que fala dos incêndios, e o Ano da Incerteza. Afinal, se existe uma certeza é de que ninguém tem certeza alguma", filosofa a mulher de Ernesto Paglia.

Ano impossível

Sandra avalia que a atual etapa se tornará uma efeméride tão importante quanto 1968, que por conta dos protestos que eclodiram em todo mundo foi chamado de "o ano que não terminou" pelo jornalista Zuenir Ventura. "2020 mal começou e jamais terminará. Ficará marcado na história. São tantas histórias para contar que dificultaram o nosso trabalho", complementa.

Gloria ressalta que a humanidade chegou às festas de final de ano completamente abalada. "A gente saiu de um 2019 cheio de esperança e mergulhou em um 2020 absolutamente trágico. Ele nos ensinou a focar no aqui e agora, porque tudo mudou a cada segundo [nestes últimos meses]", arremata a mãe de Laura e Maria, de dez e 11 anos.


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