NOVA REDUÇÃO
DIVULGAÇÃO/REDETV!
Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho, donos da RedeTV!: emissora anunciou novo corte salarial
Em mais uma medida para reduzir as despesas, a RedeTV! cortou em 35% o salário de jornalistas contratados como PJ (pessoa jurídica, os que não têm a carteira de trabalho assinada), o que aumentou a revolta dos funcionários da empresa de Marcelo de Carvalho e Amilcare Dallevo Jr nesta terça-feira (20).
Na semana passada, a RedeTV! já havia enviado e-mails para os empregados com carteira assinada com a minuta de um acordo para uma nova prorrogação na redução de 25% dos salários em mais 60 dias, totalizando oito meses de corte.
Incomodados com a situação, os jornalistas da emissora fizeram uma carta e denunciaram que são coagidos a concordarem com a medida, sob pena de demissão.
De acordo com o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, 20 profissionais do Jornalismo contratados pelo regime da CLT não aceitaram prorrogar a redução e se recusaram a assinar o acordo.
Os funcionários PJ costumam ser aqueles com os maiores salários da Redação, como âncoras, repórteres especiais e profissionais que ocupam cargos de chefia. Caso não aceitem a redução, eles têm apenas a opção de pedir demissão, já que não são protegidos pelas leis da CLT.
"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo repudia mais um ato imoral e desumano da RedeTV!. Hoje (20), os jornalistas contratados como PJs receberam aditivos aos contratos com reduções de até 35%, por tempo indeterminado", reclamou o sindicato, em nota.
Procurada, a RedeTV! não se manifestou sobre o corte salarial dos funcionários PJ. Na sexta (16), a emissora se explicou sobre a prorrogação na redução em 25% dos contratos com carteira assinada.
"O setor de radiodifusão e a publicidade são dos mais impactados pela pandemia. O Governo Federal estabelece a possibilidade de implementação de uma redução de 25% na jornada de trabalho, com a complementação do benefício emergencial que será calculado utilizando o valor do seguro desemprego. Qualquer interpretação diferente dessa é apenas uso político pelo sindicato de uma realidade que atinge o país e o mundo", alegou a emissora.
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