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MAL DAS PERNAS

Por que Globo não descarta Zig Zag Arena como fez com outros fracassos?

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Fernanda Gentil usa uma camisa azul e está com um microfone preto na mão. Ela está no cenário do Zig Zag Arena.

Fernanda Gentil: Zig Zag Arena chegou a ficar em quarto lugar na audiência em São Paulo

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 15/11/2021 - 6h45

O Zig Zag Arena entrou para a história da Globo no domingo (14) como um dos poucos programas da emissora que chegaram a ficar em quarto lugar na audiência, segundo dados prévios do Ibope. Entretanto, diferentemente do que fez com outras atrações que fracassaram como a competição, a líder na TV aberta não prevê retirar o game show de Fernanda Gentil do ar. O motivo é simples: dinheiro.

A "nova Globo" trabalha com custo-benefício como meta. Como custou caro, o Zig Zag Arena teve ações comerciais e de merchandising vendidas e gravadas juntamente com as edições da atração. Marcas como Buscapé e Coca-Cola compraram espaço no programa.

Mesmo com a audiência ruim, o Zig Zag Arena tem espaços vendidos até 30 de janeiro de 2022, quando está previsto para ir ao ar o último episódio da primeira temporada. Uma segunda temporada não será feita.

Caso tire o programa do ar sem entregar essas ações comercializadas, a Globo precisará pagar multa e fazer uma compensação financeira para os anunciantes.

Atualmente, a emissora cumpre rigorosamente os seus compromissos comerciais. Nem mesmo o Se Joga (2019-2021), que foi um grande fracasso na programação diária da Globo durante meses e que raramente ganhou da Record na sua trajetória, saiu do ar por cancelamento.

Os fiascos anteriores

Foram poucos os programas na Globo que ficaram pouco tempo no ar por falta de audiência. Os cinco casos mais famosos aconteceram durante os anos 1990 e início da década de 2010, quando a Globo tinha problemas sérios nos números registrados no fim de semana.

O primeiro deles foi o TVZona, apresentado por Luiz Thunderbird nas tardes de sábado. O programa era uma mistura musical e saiu do ar após oito edições, sem passar dos 10 pontos de média de ibope. O segundo foi a Casa do Terror (1995), ficção que misturava terror e humor. O fracasso foi tão grande que ele só ficou no ar por dois episódios.

O caso mais claro de fiasco assumido foi do programa Norma em 2009. Protagonizada por Denise Fraga, a atração chegou a ficar em quarto lugar na média, perdendo para o SBT (Silvio Santos), RedeTV! (Pânico na TV) e Record (Gugu Liberato). Por isso, só foi mantido no ar durante três domingos.

Dois anos depois, o mesmo fenômeno ocorreu com Batendo Ponto (2011), com Ingrid Guimarães. O programa perdeu para SBT e RedeTV! e chegou a ficar em terceiro lugar nos números de audiência. Foi tirado do ar após sete episódios. 

O último dos fiascos na grade da emissora foi o Tomara Que Caia (2015), formato que misturava improviso e TV ao vivo. A atração saiu do ar após 16 episódios. 


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