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NO ENCONTRO

Luciano Szafir sofre com sequelas da Covid-19: 'É um vírus maldito'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Imagem de Luciano Szafir durante participação por chamada de vídeo no Encontro com Fátima Bernardes

Luciano Szafir participa do Encontro com Fátima Bernardes e fala sobre sequelas da Covid-19

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 25/8/2021 - 12h21

Um mês após receber alta do hospital, Luciano Szafir aproveitou sua participação no Encontro com Fátima Bernardes para alertar sobre as sequelas da Covid-19. O ator, que teve complicações graves decorrentes da doença, vem sofrendo principalmente com a perda de memória. "É um vírus maldito", disse ele.

Szafir foi infectado pelo coronavírus duas vezes. A segunda vez foi bem pior, e ele precisou ser entubado. "As pessoas que já pegaram acham que criam anticorpos e não vão pegar mais, ou vão pegar e não vai ser tão pesado assim", comentou ele.

"Mas é pesado. Fora as sequelas, tem gente que perde as pernas, os braços, porque dá trombose", exemplificou o ator. "E tem também as sequelas psicológicas, cada um é diferente", declarou.

Fátima, então, perguntou sobre a perda de memória, de que várias pessoas já relataram sofrer. "É horrível. Nomes, palavras de repente saem da sua cabeça. Esses dias eu esqueci o nome do carregador de celular e pedi 'aquele fio que coloca na tomada', é terrível. Mas volta", contou, esperançoso.

O pai de Sasha Meneghel falou também sobre o medo constante que sentiu enquanto estava internado. "Eu pensava: 'estou vivo agora, mas como vão ser os próximos 15 minutos?'. No hospital, ou eu estava sedado, ou estava rezando, ou pensava na minha família", confessou. "Era isso que me segurava", afirmou.

"Quando eu cheguei em casa, foi a mesma coisa. Eu tive insegurança de não ter toda a estrutura do hospital ali à disposição", admitiu o ator. "Eu estava sendo monitorado, teve um dia em que acordei com um monte de médicos em cima de mim porque meus batimentos cardíacos estavam a 180 [por minuto]", relatou.

"Foram momentos horríveis que eu passei, mas a gratidão [por estar vivo] é enorme. Quando estou acordado, não me dou o direito de ficar deitado", disse.

Confira abaixo trechos da entrevista:


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