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NO DOMINGÃO

Huck dá 'tapa com luva de pelica' em aliado de Bolsonaro acusado de assédio

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O apresentador Luciano Huck no palco do Domingão

Luciano Huck à frente do Domingão; apresentador traçou paralelo entre ficção e realidade

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 3/7/2022 - 20h22

Luciano Huck manifestou a sua indignação diante das denúncias de assédio moral e sexual que derrubaram Pedro Guimarães da presidência da Caixa Econômica Federal. O apresentador preferiu não citar nomes, mas destacou a evolução da sociedade brasileira para debater o machismo --valendo-se do Tenório (Murilo Benício) de Pantanal como principal exemplo.

Ele, inclusive, recebeu Murilo Benício como um dos membros do júri artísticoda final da Dança dos Famosos neste domingo (3). "Você faz tão bem os seus personagens, é um ator tão intenso. No caso do Tenório, é uma coisa tão positiva como o tempo mudou a leitura do personagem", discursou.

"Quando Pantanal foi ao ar pela primeira vez na Manchete, o que chamava a atenção no antagonista era a grilagem de terra, o roubo de gado, o que quanto ele era desonesto. Eu acho que, dessa vez, o que incomoda, o que gera certa revolta é o comportamento machista", acrescentou.

"[Discutir] o desrespeito à mulher mostra uma certa evolução da sociedade, que mudou o incômodo", disse Huck, ao fazer menção ao noticiário político:

Essa semana, inclusive, você pega executivos de altíssima patente perdendo os seus empregos por assediarem mulheres. E todo mundo se mobilizando. Esse  papel, por mais que seja o mau da novela, cumpre um papel muito importante.

A relutância de Bolsonaro em afastar Guimarães, um dos seus principais aliados, do comando do banco estatal já havia sido criticada pelo Jornal Nacional na quarta (29). Renata Vasconcellos frisou que o economista era visto quase como uma "sombra" do chefe do Executivo.

"O Brasil passou quase vinte horas na expectativa de que o presidente da República, Jair Bolsonaro, demitisse o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Ontem o país tomou conhecimento que funcionárias o acusaram de assédio sexual", explicou a jornalista.

Entenda o caso

As denúncias de assédio sexual contra Pedro Guimarães foram divulgadas nesta terça (28), em uma reportagem do portal Metrópoles. Cinco mulheres diferentes, sob sigilo, relataram abordagens inapropriadas do executivo, incluindo toques íntimos e convites que não seriam compatíveis com as relações de trabalho. 

O então presidente da estatal estava no cargo desde o início do Governo Bolsonaro. Guimarães chegou a participar de lives ao lado do chefe do Executivo, sendo visto com Bolsonaro em diferentes eventos.

As denúncias contra ele começaram a surgir em 2021, e todos os envolvidos trabalham ou trabalharam junto ao gabinete da presidência da Caixa.


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