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PODER FEMININO

Globo define fila de novelas das sete e quebra tabu de meio século; entenda

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

Montagem de fotos das autoras Maria Helena Nascimento, Izabel de Oliveira e Rosane Svartman

Maria Helena Nascimento, Izabel de Oliveira e Rosane Svartman: autoras das novelas das sete

CARLA BITTENCOURT, colunista

carla@noticiasdatv.com

Publicado em 13/6/2024 - 6h10

Autora de Rock Story (2016), Maria Helena Nascimento escreverá junto com Izabel de Oliveira, criadora de Cheias de Charme (2012), a novela das sete que será exibida depois da trama de Rosane Svartman, idealizadora de Vai na Fé (2023). Com a fila de novelas da faixa definida até o fim do ano que vem, a Globo se prepara para quebrar um tabu de meio século.

Antes de Rosane, a emissora ainda vai exibir Volta por Cima, escrita por Claudia Souto --o folhetim substituirá Família É Tudo, de Daniel Ortiz, que deve estrear no fim de setembro.

Assim, a emissora vai exibir três novelas das sete consecutivas assinadas por mulheres, algo que não acontecia desde O Santo Mestiço (1968), A Grande Mentira (1968) e A Cabana do Pai Tomás (1969). 

Escrita por Glória Magadan, O Santo Mestiço trazia Rosamaria Murtinho como protagonista. A Grande Mestiça, de Hedy Maia, foi a substituta no horário no mesmo ano --e teve incríveis 341 capítulos, a novela mais longa da Globo.

Incansável, Hedy ainda emendou a novela seguinte, A Cabana do Pai Tomás, em 1969 --embora tenha se afastado dos roteiros e entregue o final da adaptação do clássico para Walther Negrão, que estreava na emissora.

Maria Helena Nascimento estava se dedicando à sinopse de O Grande Golpe ao lado de Ricardo Linhares para o horário das nove. Porém, com a decisão da Globo de engavetar a trama, a autora migrou para a faixa das sete. Izabel de Oliveira, demitida em 2020 no auge da pandemia de Covid-19, se juntou a ela nos roteiros --a escritora voltou à Globo com contrato por obra.

Já Rosane Svartman escreveu para a Globo as séries Vicky e a Musa (2023-2024) e Espécie Invasora, ainda sem previsão de estreia. A emissora queria que a novelista assinasse uma trama das nove, mas ela recusou o pedido. Nos bastidores, porém, comenta-se que Rosane não vai conseguir escapar da faixa mais nobre durante muito tempo.

Ela ainda apresentou a sinopse de uma série que desenvolveu com Elisio Lopes Jr., de Amor Perfeito (2023), sobre três advogadas maduras --internamente, a história ganhou o apelido de "Sex and the City do Direito". O todo-poderoso Amauri Soares aprovou a ideia na hora. Amora Mautner, de Elas por Elas (2023), vai dirigir a atração.


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