Após Vai na Fé, Rosane Svartman emplaca 'Sex and the City do Direito' na Globo

Uma das autoras com mais moral na Globo no momento, Rosane Svartman emplacou outro projeto na emissora. Criadora de Vai na Fé (2023), a novelista apresentou a sinopse de uma série que desenvolveu com Elisio Lopes Jr. (de Amor Perfeito) sobre três advogadas maduras --internamente, a história ganhou o apelido de "Sex and the City do Direito". O todo-poderoso Amauri Soares aprovou a ideia na hora. Amora Mautner, de Elas por Elas, vai dirigir a atração.

O projeto será um drama sobre a história de três mulheres maduras que trabalham como advogadas de Direito de Família. Amigas, ela romperão a barreira do machismo na profissão e ajudarão a transformar a vida dos seus clientes com uma visão mais feminina na forma de advogar.

A série, no entanto, não se passará apenas em fóruns ou escritórios. Elas dividirão seus dramas particulares, suas amizades e suas vidas amorosas umas com as outras. Por isso, quem teve acesso à sinopse já se refere ao projeto como uma espécie de Sex and the City (1998-2004).

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A brincadeira faz alusão à premiada série protagonizada pelas amigas Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), Miranda Hobbes (Cynthia Nixon), Charlotte York (Kristin Davis) e Samantha Jones (Kim Cattrall).

Rosane Svartman flertou com a advocacia em Vai na Fé --Ben (Samuel de Assis) e Lumiar (Carolina Dieckmann) fizeram sucesso na novela. Amora Mautner, que atualmente dirige Elas por Elas, ajudou Svartman e Elisio Lopes Jr. na criação da ideia original e vai dirigir a série ao lado de Mayara Aguiar, que também trabalha na novela das seis da Globo.

Advogada especialista em crimes de gênero, direito antidiscriminatório e feminicídios, Fayda Belo, que apareceu no Falas Femininas de sexta-feira (8), presta consultoria para a equipe. Já a dramaturga, roteirista, atriz e curadora Dione Carlos ajuda a dupla de autores a escrever os episódios.

Além de Vai na Fé, Rosane Svartman emplacou duas temporadas de Vicky e a Musa no Globoplay --a primeira em 2023, e a segunda em fevereiro deste ano. Espécie Invasora, série que ela escreveu com Claudia Sardinha, já está gravada, mas ainda não tem data para ir ao ar.

Apesar de estar em alta na emissora, a autora não pretende escrever nenhuma novela para o horário das nove, que tem sofrido com a falta de autores e apela para remakes --em três anos, serão três novas versões de antigos sucessos.

"Entendo que as pessoas esperem que eu faça uma novela das nove, mas não é um desejo meu. Eu gosto muito da novela das sete, porque eu posso ser boba sem problemas. O horário me permite uma mistura de gêneros: tem aventura, romance, emoção, drama, humor", explicou Rosane.

"Eu me sinto muito confortável na novela das sete, porque ela é muito parecida com a vida, sabe? A vida da gente tem todos esses ingredientes, todos esses gêneros", valorizou a novelista em papo recente com o Notícias da TV.